Luisa Maita
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Maria e Moleque

Luisa Maita

Lero-Lero


Moleque tava dando um tempo na fogueira
Puxando um “back” na ladeira da favela
Quando passou Maria Rita do Anescar
A mais cheirosa e mais bonita do lugar

Moleque se mandou atrás da rapariga
Deixou Formiga no controle da favela
Mas o diabo é que a donzela era do lar
Já tinha dois barrigudinhos com o Anescar
(O Cidimar e o Tom)

Moleque pegou pelo braço da menina
Mal disse a sina de não ser seu namorado
Menina estremeceu, correu, tropeçou
Era o malandro da quebrada e a desejou
Se emocionou, sorriu

E se amaram num opala de vidro fumê
Em qualquer encruzilhada, Vila das Mercês
Rita suspirava embevecida,
Encharcada, o próprio prazer vertia

E se amaram num opala de vidro fumê
Em qualquer encruzilhada, Vila das Mercês
Rita cavalgava enfurecida
Exalava um cheiro de maresia
Compositor: Rodrigo Augusto de Campos (Rodrigo Campos) (ABRAMUS)Publicado em 2008 (06/Out) e lançado em 2009 (02/Jan)ECAD verificado obra #3010083 e fonograma #1434271 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM

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