Mundo velho não tem jeito Agora afundou de vez Chegou bem no fim do poço Com tamanha rapidez A educação dos jovens Se tornou uma escassez Por causa de entorpecente Tem gente matando gente Na maior estupidez
Filho rouba a própria casa E a mãe nem abre o bico O pai é um pobre coitado Só vive pagando o mico O velho carrega a carga Trabalha igual um burrico Os filhos não dão valor Está faltando amor Nessas mentes de jericos
Pai e mãe vivem na luta Pra ver o filho estudar Os mocinhos e as mocinhas Querem mesmo é badernar Vivem numa bebedeira E começam a se drogar Eu ouço os filhos dizer Que não pediu pra nascer Agora tem que aguentar
Coitado do pobre avô Que o sangue corre nas veias Agora depois de velho Vê a coisa ficar feia Paga pensão pro netinho Senão ele entra na peia O velho que fique quieto Se não assumir o neto Vai direto pra cadeia
O mundo está praguejado Igual caruncho em farinha Bem pro fundo do buraco A humanidade caminha A vaca que foi pro brejo Garanto não foi sozinha Foi ela e toda a boiada Esse é o fim da picada Chegamos ao fim da linha
Compositor: Desconhecido no ECADIntérpretes: Daniel Martins Matulevicius (Pinherense) (UBC), Luiz Fernando Souza (Luiz Fernando) (UBC)Publicado em 2018 (30/Set)ECAD verificado fonograma #17235513 em 20/Mai/2024 com dados da UBEM