Essa mania de varrer meio tapeado Me vem dos tempos da vassoura de guanxuma Quando pionava no rincão do gado alçado Marca saudade que maneio uma por uma!
EstĂąncia grande da potrada caborteira Que corcoveava no sentar prendendo o berro... De noite e dia o transfogueiro de pau ferro Guardando a chama da vivencia galponeira!
Cancha dos tauras mal varrida e mal aguada Na sacristia memorial da raça antiga... Cupim batido das caseiras de formiga Com riscos fundos de chilena enferrujada!
Mal repontados de misturas com gravetos Ciscos de crinas e de pĂȘlos e cavacos... Graxa queimada na cinza dos buracos Entre as clavadas das marcas dos espetos.
Andei caminhos porque andar mal acostuma tenteando rumos pra enfrentar um tempo novo... e me dei conta que na alma do meu povo ficaram riscos da vassoura de guanxuma!
Compositores: Jayme Caetano Braun (ABRAMUS), Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco) (ABRAMUS)Publicado em 2007 (26/Nov) e lançado em 2007 (20/Dez)ECAD verificado obra #180649 e fonograma #1326651 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM