Livre pensamento em reto torto se indigna Com o que lhe foi posto pra pensar Tudo aquilo que um dia lhe parecia o certo Agora começava a mudar Abriu bem os olhos, olhou para os lados E viu o quanto todos eram iguais Grifes de farrapos, cegos da razão Preferiu então olhar pra atrás Logo deu no mesmo viu que as direções levavam ao mesmo fim Que ele era mais um prisioneiro primata dentro do próprio jardim Perdido na rotina "democrática" de se divertir Jogando bola na calçada Se conformando com o nada
Assim parece que o sol ja parou de brilhar E o que nos resta agora é só sentar e esperar um novo fim
Preso no espaço dentro do velho compasso Onde a vida ja é feita pra morrer Sempre vivendo em função de outros Nunca vivendo pra você Dogmas, doutrinas, conceitos moralistas Não deixam o seu chapéu voar Então não se pensa, apenas se lembra Assim não há como transformar O velho em novo A voz em um coro O amor então se expandiu Diferente civilizações e orações do mesmo sonho partir A esperança refletida num mundo dentro de si Profetizando a Solução Um universo uma nação
Assim parece que o sol não pára de brilhar Enquanto houver coragem e força pra se recomeçar enfim mudar