Boom! Big bang! Depois do caos, o silêncio Boom! Big bang! Surge o novo elemento
O novo elemento sai da água, ganha a terra Se arrasta, engole o vento, curioso cabra-cega Cria pata, se levanta, cria um sonho que não alcança Cria o hábito de falar, de se expressar por uma dança O destemido inventor da lei do bem e do mal A única testemunha da história universal Encarcerado, resoluto, obsedante, premente Surge o lúdico habitante da esfera inteligente O novo elemento sai da terra, ganha o céu Nas asas pandas que anseiam um breve encontro com Deus A promessa de um novo tempo, para o alto e avante Personifica o super-homem, lindo, puro e destoante E quanto mais se afasta do reino dos animais Mais o homem se assemelha aos elementos naturais Tem a força do fogo, da água, da terra e do ar A paz, a violência, o poder de transformar
É só um teste?
O novo elemento se transforma No universo do gigabite outras faunas e floras A insaciável criatura na busca do criador Personifica a natureza pra dar a luz ao robô Entre castelos de areia e dedos no botão Uma pausa para a mente e o corpo sãos O império da fé ainda resiste Em nome da moral e contra a fúria de Nietszche Enquanto isso lá fora o novo elemento flutua Com eletrôdos instalados no pulsar da carne crua Vaza um grito de guerra, a saga se repete Uma salva de palmas para a glória do inventor do foguete Pithecantropus erectus do contrato social Todos os seres se curvam diante do rei animal Magno anuncia: o futuro chegou Para mim, pra você e até pra quem não sacou:
É só um teste!
Compositor: Carlos Magno Mello Dias (Magno Mello) ECAD: Obra #1642148 Fonograma #1800108