Existem visões que os antigos sempre passarão Então cabe a nós continuar o que se aprende Saber chegar, saber sair Palavra é honra e não se usa o que se vende (a fórmula) Sobre o que os deuses têm reservado? eu me pergunto Quanto de amor você tem preservado? Prosperidade aos de bem ainda num tempo sem fé Árvores rompem concreto e homens vêm roubar seu pé Reproduziremos erros sempre ao herdarmos vícios Não nos vemos iguais, somos reféns dos ofícios Nossos próprios motivos, indícios No meio que convivo o fim da vida se dá pelo início Aê mãolee Meus irmão daqui vão à praia duas vezes ao ano E eu sei que tu me entende, mano Mas justiça caminha junto a essa carga histórica Princípio do poder: alguém tem que sofrer o dano O que foi feito em nós foi cinematográfico Tão trágico que é poético, exemplo ácido Precisamos de abraços há horas Teóricos não sentirão na prática Básico é conferir lá fora e a balança das ruas sangra Cada passo tem seu preço, correr do cubro eu custo né? O sonho do oprimido é um dia ser o opressor Será que é justo meu xangrilá? seu susto Angola, quem é o moleque na cama de pedra? E agora? Qual estatístico contempla Se o que se implantou já fechou seu tempo e seu cerco Qual é o plantio nesse solo seco? No fundamento a colheita Pra quem merece é o mínimo do mínimo Do mínimo do mínimo Só o grid de largada é o que desfavorece Por isso damos o máximo do máximo do máximo No fundamento a colheita Pra quem merece é o mínimo do mínimo Do mínimo do mínimo Só o grid de largada é o que desfavorece Por isso damos o máximo do máximo do máximo Sant
Séculos se passam, mesma cena O meu povo não [?] Vale a pena Já de manhã Sempre virá um novo amanhã Uso pulso essa corrente Eis-me aqui, estou presente
Tá tudo monitorado na quebra Nós tá pique deus que me livre e os inimigo me erre 130 Na br, sente o vento na pele Sepá nós tá tranquilão enquanto os fracos perecem Tantos se perde ou se erguem Seus pratos fartos não servem São fatos reais e rude, nesse rolê tá medíocre Bandida ruim, tá ruim pros fraco Minha facção no soldado, no reinado Mande a ceia não sou de mandar recado Metade dos irmão vai Metade dos irmão que cai na mesma história Na mesma mira, na mesma Camisa de time pros menó sempre foi maior desejo E hoje meu guarda roupa tá cheio E hoje o bolso dos irmão tá cheio Zona norte segue forte, o bonde tá sem freio E se perguntar de onde veio Do meu máximo do máximo do máximo do máximo, yeah Eu sempre tive ali no meio Pra não ficar mais no mínimo do mínimo do mínimo Se perguntar de onde veio Do meu máximo do máximo do máximo do máximo, yeah Eu sempre tive ali no meio Pra não ficar mais no mínimo do mínimo do mínimo, yeah
Séculos se passam, mesma cena O meu povo não [?] Vale a pena Já é de manhã Sempre virá um novo amanhã Uso pulso essa corrente Eis-me aqui, estou presente
Hey A maldade é hedionda E quantos inimigos sonda? Faço a minha onda Enquanto o rap stronda Do máximo ao mínimo [?] Ser ínfimo é gravíssimo como último ilegítimo Do mínimo ao máximo sou o mágico do espetáculo Sou clássico, ácido, lúcido e plácido Mais que necessária, é extraordinária e feroz Minha alma me recruta pra essa luta que é de nós Hey Uso pulso essa corrente Eis-me aqui, estou presente
Compositores: Cristiano Natalino (Lino Crizz), Henrique Paes Lima (Maoli), Santclair Araujo Alves de Souza (Sant), Ana Clara Silva de Lima (Clara Lima) ECAD: Obra #22082169 Fonograma #34008977