Ao acordar de novo de manhã Ouvindo o som dos automóveis Sorrateiro o medo, sempre está E eu olhando um céu de astronaves De repente os olhos saltam do lugar Num tumulto formidável! E o que era suave e terno, fraco se tornou Na violência das cidades
E ao sentir um sopro desumano e sem paixão De uma onda imensa de ilusão Então se esquece tudo E tudo e nada é nada não Nas esquinas os gritos roucos da razão E eu sei! Nem do amor, nem da paixão
Ao acordar de novo de manhã Na tv eu vi Um intelecto formidável Mas zombeteiro o tempo Devagar faz ver Que tudo não passa de bobagens
Tão manhoso o medo espreita até O mais mortal desavisado E da sacada, oculto, e quase de pé, vejo Dois casais de namorados
E ao ouvir os gritos desumanos e sem paixão De uma onda imensa de ilusão E ao se dizer que há felicidade? Decerto eu sei o que é... O abandono insano da razão E eu sei! Nem do amor, nem da paixão
Ao acordar de novo de manha Ouvindo o som dos automóveis Sorrateiro o medo sempre está E eu olhando um céu de astronaves E de repente os olhos saltam do lugar Num tumulto formidável!