Eu não devia ter emprestado meu carro Para sujar todo de barro e ficar todo amassado É o que dá emprestar um carro novo Fino, igual casca de ovo, a um amigo descarado
Pegou meu carro e por aí foi esnobar Bateu e pra não pagar diz que a lei é incorreta O sem vergonha rachou meu carro no meio Botou a culpa no freio, tirando o dele da reta
Ah! Ele vai ter que me pagar Paga ou entra no porrete Só de ver o negão que vai cobrar Dá pra ele imaginar o tamanho do cacete
O safado encheu a cara de cachaça Foi dar volta lá na praça, dirigindo só de cueca No meu carrão dando uma de importante Com uma mão no volante e outra na perereca
Tinha mulher até em cima do motor No embalo do licor, dançando samba e xaxado E de repente foi aquela cacetada Que espalhou a mulherada por tudo quanto foi lado
Ah! Ele vai ter que me pagar Paga ou entra no porrete Só de ver o negão que vai cobrar Dá pra ele imaginar o tamanho do cacete
Compositores: Aldair Teodoro da Silva (Teodoro) (UBC), Jose Dercidio dos Santos (Praense) (ABRAMUS), Jose Feliciano de Faria (Pinhalao) (ABRAMUS)Editor: Fortuna (UBC)Publicado em 2004 (01/Set) e lançado em 2002 (25/Out)ECAD verificado obra #269002 e fonograma #794807 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM