Minha infância, meu Deus que saudade Da minha cidade que era quase sertão De quando se ouvia berrante tocando E a tropa chegando pra festa do peão
No largo da igreja eu jogava bola O amor na viola começava a nascer Viajando em canções e nos meus ponteados Se volta o passado não queria crescer
Avenida de asfalto que já foi boiadeira Que saudade do tempo que vivia a brincar Em meio as carroças, boiada e poeira Ia abrir a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora Perdendo a história que vi começar Tô morando fora juntando uns cobres Mas quando eu for nobre prometo voltar
Meu jeito caipira me serviu pro futuro Hoje tô maduro e aprendendo a viver Não tenho tudo, só o suficiente E no meu presente só falta você
Eu era o cravo, você era a rosa Poesia formosa que virou canção De olhos molhados feliz te abraço E te tenho nos braços da imaginação
Avenida de asfalto que já foi boiadeira Que saudade do tempo que vivia a brincar Em meio as carroças, boiada e poeira Ia abrir a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora Perdendo a história que vi começar Tô morando fora juntando uns cobres Mas quando eu for nobre prometo voltar
Avenida de asfalto que já foi boiadeira Que saudade do tempo que vivia a brincar Em meio as carroças, boiada e poeira Ia abrir a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora Perdendo a história que vi começar Tô morando fora juntando uns cobres Mas quando eu for nobre prometo voltar
Compositor: Divaney Lopes Aguilera (Divaney) ECAD: Obra #3556212 Fonograma #3682919