Marcos Violeiro e Cleiton Torres

Pagode da Paz

Marcos Violeiro e Cleiton Torres


O meu coração pediu
Que eu pegasse a viola
Pra musicar alguns versos
Que estavam na cachola
Eu não discuto por nada
Muito menos nessa hora
Venho de terra distante
E estou chegando agora

Só que gosto de viola
Me perguntaram por que?
No idioma caipira
Agora vou responder
Não sou do vento virado
Não tenho pai assombrado
Pra cantar sou calibrado
Só pelo meu ponteado
Não é difícil entender

Viola que não prestava
Comigo ficou batuta
Só canto fazendo amigos
Eu não entro em disputa
Para pontear dobrado
Tenho um parceiro dos bão
Não há dueto mais lindo
Do que viola e violão

Pagode, moda de viola
Pra cantar tem que ter peito
Não pode ser mais ou menos
Precisa fazer bem feito
Não sou bagre de enchente
Sou veneno de serpente
Da vida não sou descrente
Tenho uma paixão crescente
Aqui dentro do meu peito

Canto no estilo de raiz
Com raça e coração
Presto atenção no que diz
A palavra tradição
Disseram em outros tempos
Que a viola ia acabar
Ela renovou as forças
Defendendo seu lugar

Usando toda a expressão
Viola é bom demais
Veja quanto sentimento
O som das dez cordas traz
No cantar sou passarinho
Não quero cantar sozinho
Pra todos o meu carinho
Abraçado nesse pinho
Canto o pagode da paz

Compositores: Marcos Candido Leal (Marcos Violeiro), Clayton Ribeiro Goncalves (Cleiton Torres)
ECAD: Obra #2859993 Fonograma #1544990

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