Peró o-îepotar (os portugueses chegaram) Peró-etá, peró-etá (muitos portugueses, muitos portugueses) Abá 'y kûa-pe o-îkó, o-îkó (os índios na enseada do rio estão) Eu olhava só pra baixo Tinha uma vida sem vergonha Quase que eu não me acho Numa crise tão medonha Vacilando no retrato Me sentindo um pamonha Um ego silenciado Se eu contar você se assombra
Pude entender Que o sonho pode acontecer O sonho pode acontecer Basta querer As incertezas e as certezas Que sempre vão desvanecer A sincronia é uma certeza Cê pode crer
Coloque o coração Coloque o coração E você vai ver Coloque o coração Coloque o coração E você vai ver
Peró-etá ygarusu pupé o-pytá (Muitos portugueses dentro do navio ficam) Peró ygara suí o-sem (os portugueses da canoa saem) Abá o-syk (os índios chegam) Abá peró supé o-nhe'eng (os índios aos portugueses falam)
Pude entender Que o sonho pode acontecer O sonho pode acontecer Basta querer As incertezas e as certezas Que sempre vão desvanecer A sincronia é uma certeza Cê pode crer
Coloque o coração Coloque o coração E você vai ver Coloque o coração Coloque o coração E você vai ver Coloque o coração Coloque o coração E você vai ver
Abá-etá o sykyîé (muitos índios têm medo) Abá-etá o sykyîé (muitos índios têm medo)