Marinaldo Cardoso

Wartburgo

Marinaldo Cardoso


Na solidão deste castelo recebo
a pena por ser liberto escravo livre e réu confesso
Meu nome escrito com sangue e prego no corpo do texto
A escuridão transforma em cego o povo simples
então me entrego
À tradução desta palavra, a lamparina
o evangelho, luz para os homens

Linha por linha, verso por verso
termo a termo, a ação do verbo
A profecia, a companhia, definitiva, quam era cego agora via

As minhas mãos estão cansadas, estou com sono é madrugada
Fui perseguido por esta estrada
mas protegido por mãos marcadas por este texto
O Sol raiando, missão cumprida
palavra escrita, palavra lida
Alfa e ômega, eleutheros
não há mais medo eu me enxergo nesta palavra

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