Reflexão intensa aprofundam os pensamentos
Tudo o que eu imaginei hoje é como era
Presença de ocupação progresso não vira alvo
Guarde seus projetos onde a inveja não enxerga

Em terra de cego quem passa visão e rei
Mundo feito de vidros mensagens que atiram pedras
Castigo sobre minha telha se souberem que eu errei
Só Deus pra ver o capote fé líquida cada queda

Vivências sem breque, sufoco sem limites
Solidão e alma vazia, com convite eu me contive
Mil e um motivos tive pra eu ser meu próprio eu
Eu tô de pé e não no pé, veja quem amadureceu

Até cai, mas só trilhas seguem ao chão
Caso eu não me levantar meu paradeiro é em um caixão
Vidas formam argumentos a prazo formula ideias
Só não confunda, público não é platéia

Na ausência da atenção carência a se polarizar
E os desprovidos algum dia, eis que nada há de faltar
Quem a paca cara compra, para cara pagará
Responsa palavra e nome só quem tiver apostará

Quase que sem querer
O poder pedi pelo meu próprio eu
Não é só querer ter, visa merecer
Apenas o teu, meu
Segunda parte

E se o passado batesse na porta do seu presente?
O que você dirias mesmo não estando a sua frente?
É quente! Por fora é diferente
Só quem a dentro sabe, como é a base o perrengo da vertente

Eu não falo do que já foi, só aviso o que está por vir
Profeta eu nunca fui, olhei pra trás e percebi
Que você corre pra avançar
Controle ao aperto ou sem equilíbrio da balança

Levanta cabeça visa o lado
No bizu tranquilo mas por dentro preocupado
Se me viu moscando
Nem me viu, cê tá enganado
Ilusão de sobra, pouco mágico ao quadrado

Vamos ao fato
Cujo fujas dos seus problemas que bate a janela
Realidade é nocaute vem deixa sequela
Espera! Escuta... Que eu não acabei
Não quero sobrar, sobre o sabre eu me consagrei

Quase que sem querer frases canetam fazes
A voz poder e multidão faces
Ofício ofusca algumas vezes
É cheque mate é o enfarte és parte
Então peite

Quase que sem querer
O poder pedi pelo meu próprio eu
Não é só querer ter, visa merecer
Apenas o teu, meu Deus