Beco do Mota
Clareira na noite
Deserta procissão
Nas portas da arquidiocese
Clareia na noite, na noite
Procissão deserta, deserta
Nas portas da arquidiocese
Desse meu país
Profissão deserta, deserta
Homens e mulheres na noite
Homens e mulheres na noite
Desse meu país
Nessa praça não me esqueço
E onde era o novo fez-se o velho
Colonial vazio
Nessas tardes não me esqueço
E onde era o vivo fez-se o morto
Aviso pedra fria
Acabaram com o beco
Mas ninguém lá vai morar
Cheio de lembranças vem o povo
Do fundo escuro o beco
Nessa clara praça se dissolver
Pedra, padre, ponte, muro
E um som cortando a noite escura
Colonial vazia
Pelas sombras da cidade
No dia estranha romaria
Lamento água viva
Acabaram com o beco
Mas ninguém lá vai morar
Cheio de lembranças vem o povo
Do fundo escuro o beco
Nessa clara praça se dissolver
Profissão deserta, deserta
Homens e mulheres na noite
Homens e mulheres na noite
Desse meu país
Na porta do beco estamos
Procissão deserta, deserta
Nas portas da arquidiocese
Desse meu país
Diamantina é o Beco do Mota
Minas é o Beco do Mota
Brasil é o Beco do Mota
Viva o meu país
Compositores: Fernando Rocha Brant (Fernando Brant), Milton Silva Campos do Nascimento (Milton Nascimento)
ECAD: Obra #2956 Fonograma #1801Ouça estações relacionadas a Marlene no Vagalume.FM