Marlene
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Na Subida do Morro

Marlene


Na subida do morro me contaram
Que você bateu na minha nega
Isso não é direito
Bater numa mulher que não é sua
Deixou a nega quase nua

No meio da rua
A nega quase que virou presunto
Eu não gostei daquele assunto
Hoje venho resolvido
Vou lhe mandar para a cidade de pé junto
Vou lhe tornar em um defunto

Você mesmo sabe
Que eu já fui um malandro malvado
Somente estou regenerado
Cheio de malícia
Dei trabalho à polícia pra cachorro
Dei até no dono do morro

Mas nunca abusei
De uma mulher que fosse de um amigo
Agora me zanguei consigo
Hoje venho animado
A lhe deixar todo cortado
Vou dar-lhe um castigo
Meto-lhe o aço no abdômen
E tiro fora o teu umbigo

Vocês não se afobem
Que o homem desta vez não vai morrer
Se ele voltar dou pra valer
Vocês botem terra neste sangue
Não é guerra, é brincadeira
Vou desguiando na carreira

A justa já vem
E vocês digam que eu estou me aprontando
Enquanto eu vou me desguiando
Vocês vão ao distrito
Ao delerusca se desculpando
Foi um malandro apaixonado
Que acabou se suicidando

Compositores: Antonio Moreira da Silva (Moreira da Silva), Antonio Ribeiro da Cunha (Ribeiro Cunha)
ECAD: Obra #21204 Fonograma #2491246

Letra enviada por null

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