Os grandes artistas do circo Da vida armado nas costas do povo Desfilam despercebidos pela vistoria Dos pobres coitados Destroem sem dó nem piedade Os sonhos das mentes de seus navegantes E tudo cai na impunidade E a farsa aumenta por todos os lados
Se julgam os civilizados Mas mais se parecem um bando de bichos E correm atrás do dinheiro Não se importando com quem passa fome Amebas parasitocratas Que vão derramando o próprio veneno Nas áreas que mais necessitam Amaldiçoadas por todo descaso
E gozam de plena saúde sugando Energia dos mais esquecidos Que sonham com melhores tempos Mas sem esperança de vê-los um dia Pisados pelo compressor Que engole o vinho e deixa o bagaço E nada procuram fazer Para que outras vidas não caiam no esgoto
Os grandes artistas do circo Da vida armado nas costas do povo Desfilam nos carros levando Vantagem em cima de seus semelhantes Nos insuportáveis tumultos Que se reproduzem em nossas estradas E tudo cai na impunidade E a farsa aumenta por todos os lados
Compositor: Marlon de Moraes Borges (Marlon Borges) ECAD: Obra #577262