Nem tudo tá perdido Achei um coração que ama No peito bandido
O Sol nasceu brilhando pra mim, hoje Eu quero o beijo dela pra mim, hoje
Um fim de tarde, Sol, parque Ela veio linda e leve e eu cheio de vontade Calma e confiança, mas o perfume dela Me deixou igual criança
É 12 de outubro? Sei lá Onde é que eu tô, pra onde eu vou Nem sei o que eu vou falar
Se era sonho, foi, é meu momento Do sniper controlar os batimentos
Sim, tava na memória a nossa história, antiga Amiga, o tempo vai, mas você fica Quantas vezes seu sorriso solto num verso e tal Me tirou de giro no grau
Em rendas, me rendo, vai vendo Me sinta, liga, vai vendo Desejo, sempre presente No meu sub consciente
Desejo o seu beijo roubar Sonhar e amar Invadir seu corpo, te molhar Urrar, volúpia
Seu deleite é tomara que caia Me esconder debaixo da sua saia Preso no assento de arraia Esquece e vem, deixa as crises
Tatuei na alma o que a gente fez Recriei com calma a primeira vez
A emoção da chave virando na porta Passaporte dessa viagem sem volta
A pele, gemido, arrepio e perigo Respiração que para, música no meu ouvido As mãos que correm, loucas num grito de liberdade Assassinas, que matam a minha vontade
Seu rosto doce, me lembro Muito mais do que eu imaginava No espelho, me lembro
Ritmo e foco, cabelo, boca, peito, eu toco Um instrumento de prazer, você... Gosto
De puxar o seu cabelo beijando sua nuca Você mandar baixinho, vai filho da puta O mundo todo para no seu vai e vem Tudo que eu tenho entra no seu vai e vem
Quando acaba o prazer, o que fica é saudade De ver você sentando aqui com vontade Corre não demora, vem buscar o que é seu O tempo tá passando, vem me dar o que é meu
Desejo o seu beijo roubar Sonhar e amar Invadir seu corpo, te molhar Urrar, volúpia
Seu deleite tomara que caia Me esconder debaixo da sua saia Preso no assento de arraia
Esquece e vem, deixa as crises Seduza e brise Se realize Somos felizes!