Não te assusta, “mana-véio” e apura o baio nos ferro pra que se queixe no berro se manoteando na cara... Se acaso apanha e dispara não afrouxa, nem que perca que eu não te deixo ir na cerca nem que custe a “Malacara”! Te cuida só dos “corcóveo”, pra que o maula não te saque e sendo assim, se destaque na ciência do “queixo atado”... Dá-lhe boca e descampado assusta com o tirador pois tem amadrinhador pra te fazer um costado. Não se facilita potro, ainda mais da marca “Z” pode até nem parecer mas são de sangue “veiaco”... Que gostam de vender os “caco” do índio desprevenido presta atenção no que digo! - Que a cancha não tem buraco.
Se não quiser ir pra diante “levamo” a encontro de égua que eu te garanto, se entrega e vai aprendendo a trotear... Faz o beiçudo encordoar desarrolhando na estrada que uma boa amadrinhada é coisa pra admirar! Depois de firmar carreira chupa o beiço e prende o grito bem estrivado e tranqüilo ajeita as “rédea pareia”... Balança o corpo e golpeia como pra deixar sentado que eu vou saltar agarrado com as “mão” torcendo as “oreia”. Quem tem amadrinhador tem parceiro, tem irmão! Que não te deixa ir pro chão nem que o mundo se de volta... Se um verso xucro se solta da garganta de um cantor um bom amadrinhador faz da guitarra uma escolta.
Compositores: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes), Anomar Danubio Machado Vieira ECAD: Obra #2935693