Pra quem torceu pela minha Ruína Pode morrer de raiva tá ligado Porque eu tô mas forte que antes Vivao vila vida loco
Apenas mas um cidadão brasileiro do gueto igual a você Igual todo morador de periferia Sem muitas chances na vida Só quem e neguim de favela Lembro da minha mãe dizer Filho tu é preto e o mundo lá fora Querer te esmaga
Lembro que eu era pivet mas cobiçava as novinha do bairro Eu tinha uns 13 de idade Quando dei no Beck Meus primeiros tragos Os moleque da minha quebrada já tinha moto as puta seduzia
Eu Sem trampo sem dinheiro Bolado revoltado e o mal mim peculiar Foi então que entrou na minha vida O veio do morrão o patrão chefão Que pediu um favor pra mim Foi que eu comecei como avião
Depois de um tempo Kilos de drogas dinheiro e um pistolão Ele Mim deu também a missão Matar ou morre pela Facção E eu pivetao destemido
Desde menor Era amante do perigo Pula as lage da favela Desperta minha emoção Eu e os menor lá nos becos nos brincava Com as armas de madeira Era polícia e ladrão Na brincadeira eu queria ser Polícia, meu herói era o coringa Sempre quis ser o vilão
As tia louca mim chamava de capeta Com 18 de idade de vapor tô no morrão de Platão De Glock na cintura madrugada fria Eu na loja fumando um com os cria Quando do nada entra um nego na viela Cumprimentou pegou uma droga Adivinha quem era? Qual e irmão brotou do chá vários polícia Só ouvi o grito não Deita no chão vai Com mão pra cima
Tudo foi tão rápido Não nem deu pra da Pinote Preso em Flagrante No final de ano aí mim fode No corre atrás malote eu sou bandido e Já tô envolvidão Se eu morrer vai doer se minha coroa ver meu rosto no caixão Mãe ore não chore se foi no crime que encontrei a solução Se eu morrer vai doer ou no domingo Vim mim visita na detenção
Compositor: Jean Claudio dos Santos Moura (Mc Anjes) ECAD: Obra #32881747 Fonograma #30755874