A mesma idade o mesmo sonho em cada um, Além de pobres tinham mais coisa em comum, Não aceitavam aquela vida que viviam E a escola não daria o que queriam.
Primeiro assalto meteram uma padaria, Nem tinha arma mão debaixo da camisa, Corre daqui ali,olha só os neguin, Cheio de milhão linha de frente na quadrilha.
Dali pra frente meter banco era normal Vitória,rio,ponta a ponta e litoral, Numa noite qualquer,brota uma mulher Que só viria pra trazer discórdia e mal.
Matou, o irmão que deus nunca te deu, Sangrou, o mesmo sangue seu. (2x)
E um dos manos se envolveu com essa mulher O outro disse "se tu ama vai na fé!", E aquele abraço comoveu quem assistiu "primeiro filho é com o seu nome" o outro riu.
Mas na favela geral já tava ligado Ela queria era o outro considerado Mas ele certo fingia que não notava E o ódio dela foi ter sido ignorada.
Usando a arma que o diabo te deu, Falou pro mano "aquele não é amigo seu! "e não é de hoje que ele tá me querendo, Que até te mata e sem nem nada,amor vai vendo!"
E o mano saiu, e logo o outro viu, Pegou a peça e gritou "se tá de maldade! Cantando minha mulher, logo você qual é, O crime é crime não aceita pilantragem!"
E o outro mano sussurrou sem se mexer, "por essa vida que eu dei pra te proteger, Nunca fiz isso eu te juro meu irmão, Tô dando as costas agora é sua a decisão..."
Matou, o irmão que deus nunca te deu, Sangrou, o mesmo sangue seu. (2x)
Por mais riqueza que haja no mundo, Quem tem amigo tem tudo, tem tudo! O coração dos manos dói no fundo, Este natal foi de luto! (2x)