E ai doutor, seu cuzão
Sai de baixo da cama então
tá pensando que tá na Barra
Tu tá no Complexo do Alemão.

você diz que eu faço apologia mas meu dia a dia você
não quer ver
Fama de cria na comunidade, som é ressitado no meu
procedê
Se eu ando de moto, de carro bolado você cresce os
olhos e conspira nas costas
Quer me ver caido, sua inveja é uma bosta .
Toma que o funk, é funk de luta e de várias correrias

Em baixo de chuva, em baixo do sol
Faça noite ou faça dia .
Aqui o bagulho é doido tu vai ver como é que é

Subir de blindado é mole, eu quero ver subir a pé
Sufoca os moto - taxi, reboca combi pro teto
Só faz a revolta cresce e volta pro asfalto achando
que é certo

Tem poder e condição mais não é sujeito homem
No dia da eleição quer falar bonito no microfone
E troco até sua familia e hoje esquece o seu racismo
Vem da um role na favela que hoje eu pago o seu
turismo
O seu carro blindado e picape sobre aviso
Porque aqui é diferente da tv, é tudo ao vivo (porra)

Te botamos no poder e você tá cheio de marra
Gastando nosso dinheiro no Leblon e lá na Barra
a gente até se parece mais não sou da sua laia
Porque eu não robo de pobre pra compra casa de praia
Aqui o bagulho é doido mais é isso que cê que né
Mas quando me vê no asfalto, você passa batido, sai
de marcha ré

Aqui o bagulho é doido mais é isso que cê que né
Mas quando me vê [...]
Aqui o bagulho é doido mais é isso que cê que né [...]