Miltinho Rodrigues
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Fundo de Agulha

Miltinho Rodrigues


Se o sofrimento de um solitário
Se manifestasse quando vai chegar
Onde eu estivesse vinha a tal saudade
Chegando com a força das ondas do mar
Chegando com a força das ondas do mar

Com a carta branca da sorte madrasta
Que não tem a pauta do meu verbo amar
É um veneno, seu desprezo é tanto
Que vive em meu peito só pra machucar
Que vive em meu peito só pra machucar

Da chama do amor eu sou a fagulha
Se abrirem meu peito irão notar
Que não há espaço de um fundo de agulha
Pra tanta paixão em meu peito morar

Da chama do amor eu sou a fagulha
Se abrirem meu peito irão notar
Que não há espaço de um fundo de agulha
Pra tanta paixão em meu peito morar

Saudade dela chega no meu quarto
Nem sequer pergunta se ela pode entrar
Chega de mansinho vai me consumindo
E vi quando veio meu pranto rolar
E vi quando veio meu pranto rolar

Da chama do amor eu sou a fagulha
Se abrirem meu peito irão notar
Que não há espaço de um fundo de agulha
Pra tanta paixão em meu peito morar

Da chama do amor eu sou a fagulha
Se abrirem meu peito irão notar
Que não há espaço de um fundo de agulha
Pra tanta paixão em meu peito morar

Da chama do amor eu sou a fagulha
Se abrirem meu peito irão notar
Que não há espaço de um fundo de agulha
Pra tanta paixão em meu peito morar

Compositores: Hilton Rodrigues dos Santos (Miltinho Rodrigues), Cesar Salvador Pereira, Jose Calixto Rodrigues
ECAD: Obra #2722326

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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