Não canto só por cantar muito menos pra beber já não dá pra suportar a verdade vou falar não importa a quem doer
Vejam só o que fizeram com a moda sertaneja virou apenas tira gosto nas rodadas de cerveja A tématica que hoje cantam francamente não me inspira não sou contra a maioria Mais gosto da poesia do meio jeito mais caipira
Não canto só por cantar muito menos pra beber já não dá pra suportar a verdade vou falar não importa a quem doer
No som da grande parada não se ouve o violeiro ninguém fala em qualidade só quem manda é o dinheiro A inversão de valores já é um fato consumado é um toma lá e da cá onde não entra o jabá o que é bom fica de lado
Não canto só por cantar muito menos pra beber já não dá pra suportar a verdade vou falar não importa a quem doer
Pra avaliar um artista mudaram os requisitos não precisa ter talento basta apenas ser bunito Quem tem os olhos verdes garante o nome na lista completando a palhaçada entra logo nas paradas e virá capa de
Não canto só por cantar muito menos pra beber já não dá pra suportar a verdade vou falar não importa a quem doer
O que é bom já nasce feito é uma grande verdade não se forma violeiros nos bancos da faculdade Quando um violeiro nasce no choro pranto não rola se fizer uma operação verá que o seu coração tem a forma de uma viola
Não canto só por cantar muito menos pra beber a verdade já falei perdão a quem maltratei mais não vou me arrepender.
Compositores: Antonio Domiciano (Domiciano), Paulo Goncalves Cassiano (Pedro Paulo) ECAD: Obra #1507620