Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor
Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor
Numa jangada abandona em uma praia sem margem Que parei pra discutir com minha própria viagem Começo de dezembro entre a conclusão e a ansiedade Flashes dela nua me beijando num amanhecer na laje
Yo necessito do infinito escrito no teu olhar Sincero e desnorteado aos passos de cumbia Cada transa é uma viagem única ao teto do universo Nave sem gasolina morre não dá inspiração pra verso
Incenso nag champa aceso reflete espelho o interno Assino a lista negra do romance do mundo moderno Seu sotaque me excita, canta a substância Na overdose de seu veneno não chame a ambulância
O cravo e a rosa, a briga e a prosa Big Bang de enzimas que em fúria das artérias arromba as portas Prudence, halls preta sem treta quadrado no quarto Charles Mingus na track ao fundo acho que eu tô
Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor
Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor
Amor a primeira vista nada castelo se constrói com o tempo Esforço e fidelidade ao ponto do momento Quem canta bukake, na verdade, não quer viver dela Biscoito de polvilho não mata a fome é só mais um cuspe na testa
Dandara, Jurema, Monique, Carol ou Julia Quais dessas são tão de fé e te acompanham na aventura? Bonnie e Clyde pixadores dos muros da babilônia Escondidos numa cachanga secreta na Amazônia
Violão nas costas enquanto ela some na trilha Solimões me suga como se fosse minha segunda casa Cabelo que desliza na mão, o canto que me hipnotiza Tristeza no olhar que instiga e me acorrenta na água
O que é formalidade pra quem vive no abstrato? Da realidade de se eternizar num instante de um retrato Eu te amo e eu te odeio, por onde você anda princesa? Saudade foi esse verso descrevendo sua beleza
Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor Foi numa jangada que velei com meu amor A musa e o compositor
Compositor: Matheus do Espirito Santo Costa (Morcego) ECAD: Obra #23845439 Fonograma #12274267