Vindo do desespero - algo que me perdoe De todas aquelas pessoas E todas aquelas coisas vindo me assolar Os fantasmas do medo me apavoram Estou correndo, mentindo, chorando Apenas como um pedido de ajuda Apenas como uma forma de socorro Daqueles que se foram quando eu me perdi Vocês pregaram a salvação E essa é a punição Existe algo além de minha face Eu estou definhando aos poucos Todos podem ver esse meu desprezo Me despedaçando paranóicamente Não simplesmente o começo do fim Mas a derrota dos inocentes como fase terminal da dor
Estou caindo, morrendo, olhando A vitória de todos os meus inimigos Me enterrando e enterrando meus atos Nem todos tem o meu perdão Mas minha existencia significa intolerância Eu vejo o mundo paralizado pela estupidez E a derrota de meus proprios ideais No meio desta guerra de sentimentos Eu sou a propria desilusão de todas as mentes Confundindo inocência com ignorância Apenas na ambição de liberdade entre as grades
Não simplesmente em um leito de morte Mas simplesmente fugindo de meus pesadelos Não como mais um entre tantos Mas todos são anônimos perante um unico ser Estou lutando resistindo, admirando Todos aqueles que puderam estar longe de onde eu estou agora Apenas neste mundo de infâmes Onde todos mandam em ninguem É a vida que se renova atraves de uma lagrima Mais uma vez a verdade é oculta pelo medo dos hipocritas
Vivendo perante o mundo perverso Na paranóia de minha propria perversidade
A crueldade me ataca Estou pedindo, correndo, temendo Mais uma vez ser o que eu sou E não ser alguêm para mim mesma É minha mente confusa agonizando É minha homenagem ao mundo perdido Carente de uma ultima destruição Vindo do desespero - sem espaço para existir
Estou lamentando, perdendo, sumindo Mais uma vez nesse silêncio caótico Esperando alguma forma de perdão