Deixa que eu comando esse pagode Pode seguir nesse mesmo tom Firma esse partido que meu verso é atrevido Já sou íntimo de boca e não dou mole pra batom
Verso ligeiro desafia o pensamento raciocínio muito lento não consegue acompanhar A boca treme a língua trava fala some O homem larga o microfone pra não desenculatrar
Cobra é a mesma coisa que serpente passarinho não tem dente engole sem mastigar Quem fuma traga deve paga come caga roga e logo volta a praga pra te desorientar
Deixa que eu comando esse pagode Pode seguir nesse mesmo tom Firma esse partido que meu verso é atrevido Já sou íntimo de boca e não dou mole pra batom
Canto de barriga fraca é ronco Jacaré no lago é tronco pra quem ta pra se afogar Já vi valente bem mais cantador que galo Quase entrando pelo ralo segura pra não chorar
Tá sem dinheiro mas quer beber cana pura Quando Manoel pendura vira rei dentro do bar Na bebedeira bebe o dobro da vontade Diz que só bebeu metade quando é hora de pagar
Deixa que eu comando esse pagode Pode seguir nesse mesmo tom Firma esse partido que meu verso é atrevido Já sou íntimo de boca e não dou mole pra batom
Compositor: Pedro Assad de Medeiros Torres (Mosquito) ECAD: Obra #23476042