Se todo amor fosse espinho Não me casava com Rosa pro mode nu haver revolta Dentro de nosso ranchinho Mas se acaso um dia Nós dois de fato brigar E Rosa assim me deixar Se perde toda alegria.
A casa fica vazia As estrelas perde a graça Todo os passarim se cala Nada mais se pronuncia A lua perde o clarão O trabaio já não importa Que a solidão quando amola Retáia qualquer cristão.
Do mundo cai um pedaço Meu coração logo esfria Pedindo a Ave Maria Que me deixe aumeno o retrato Pra lembra do rosto dela Que se eu morrer de desgosto boto o retrato no bolso E no céu vou lembrar ela
E se ela sentir saudade Também de tristeza morrer Se de certo acontecer Essa infeliz crueldade Eu chamo por santo Antonho Pra ligueiro nos dois casá Porém se ele não aceita Eu vou armar um furdonho.
Me meto a falar com Cristo Pra nos vórta cá pra terra Se acaso ele se nega Rabisco o sina da cruz Só mode ele permirtir Rosa ser minha donzela E a casa vórta a ser bela Cumode eu e Rosa ali