Cimento aquece a vida que caiu no esquecimento Existir é coexistir - interação. inteira ação de viver Aprender pra saber, saber perceber Que não é só se impor e sim se dispor a receber Pra poder ter, pra poder dar, comum comunhão Consiste em amor e harmonia plena Sair da zona de conforto, trazer pras pratica O sentimento já que todo penso é torto e penso Tenso... censo coletivo extinto, deturpado Instinto perturbado, conturbado recinto sinto Repulsa da carne a alma avulsa, avesso da vida Valor não tem preço, pressa pega, prega peça E passa o tempo e nada passa e assim caminha A humanidade em busca da racionalidade que ofusca O principio de tudo, todos servindo a uma ordem Natural e não a uma nova ordem imposta Tá tudo péssimo e nos fazer pensar que está ótimo Tá em alta a falta de amor ao próximo E isso não traz acréscimo nenhum Por isso prego o que tem que ser pregado E é por isso que esses pregos Querem é nos ver pregados Todo dia é uma prova nova, 'zé porva' Querendo cavar minha cova, situação lamentável Quem insiste no erro assiste o seu próprio enterro Sempre sem verba eu solto o verbo Contra todo o tom soberbo O importante é o amor que nós temos Não temo e não tremo pra força contra Que nos confronta Pois a força a favor é maior ao extremo Vem do supremo quem o busca encontra o prêmio Nas trevas agregam lição. rua da glock O ponteiro não para A arpa me poe na rota, desviam lares Contamina o tato pólvora arma A voz obedece tudo esclarece e na noite debanda Meu veiculo que subverte desanda em status Mulheres, bucetas Torço. conteúdo sentir. cultura é isso vem de você Nossa arma para que algo mude Na selva de pedra ilusória Mão que toca no sample, coração de amar o vinil Não falo de rap, é vida, alma, linha, caneta, deus Nem precisa fazer pra sentir Minha fé nunca ira diluir os que não veem um dia verá Sou explícito no que acredito Porque viver só tem um sentido; externar Da dor de cabeça mas minha banca não nega essa dor Seja como for estaremos aqui irmãos Para o que der e vier Mesmo os que não creem que detêm a verdade Que o faz de refém Vivo na terra como você e estaremos aqui Para o que der e vier Deixa estética, métrica, ego passo enfermo ou cego Não negue tua existência por percalços De ser bem ouvido Ferido me sinto andando vivo na goela Que a terra te traga Passagem não é bilhete Por isso a pena imposta se torna amarga Explodo a cada segundo o núcleo E a ala que tenta pensar Alem daqui, profundo aqui Que então seja assim se for agregar Me desculpe por eu pecar. devo ser forte E não me entregar Se ti faz bem pode apontar. missão: não para de amar Adeptos de rap que poe o foninho e sai pra batalha Sustenta a vida alem da cultura, entende? Cada verso palavra Mesmo os que não entendem. daqui aprendo Falando depois ouvindo Mesmo sentindo tudo daqui, na fé sigo andando Não deixe para trás você, eu, deus A chave que abre o cofre Que os anjos guardam o valioso senso da paz. amem