Pra evitar o perído congestionado de segundo semestre quando os festivais se atropelam, o Motomix resolveu fazer já em junho a sua edição 2008. Boa também foi a idéia de realizar os shows gratuitos no Parque do Ibirapuera, o que fez com que as bandas fossem assistidas por mais gente além de seus públicos habituais.
Após os shows das bandas de abertura (Nancy, Stop Play Motion e Venus Volts), o Fujiya e Miyagi foram os primeiros artistas internacionais a se apresentar.
Com um som dançante e hipnótico, claramente influenciado por bandas alemãs dos anos 70 como Faust, Can ou Neu e por consequência também o Stereolab, o grupo, que não é nem dupla e muito menos japonês, e sim um quarteto inglês, agradou mais quem estava familiarizado com as referências do que o público médio do festival, mas é inegável o poder das linhas de baixo circulares e do peso que as canções do grupo ganham quando comparadas às versões de estúdio.
Na sequência foi a vez do The Go! Team trazer a sua bagunça pra o palco.
o que antesera apenas um projeto que só existia na cabeça de Ian Parton e seu laptop, se tranformou numa das boas bandas a surgir nessa década com sua mistura de indie rock, eletrônica, rap, riffs de metais sampleados e trilhas de programas de televisão. O sexteto é a típica "feel-good band" que se preocupa em festejar em cima do palco, pouco ligando para eventuais deslizes, desafinações ou microfonias que possam ocorrer. O mérito para manter o clima bom e a platéia animada é quase todo da rapper, cantora e animadora Ninja (Nkechi Ka Egenamba para os íntimos, ela é filha de um Nigeriano com uma egípcia). Abusando dos clichês que sempre pegam bem em shows ao ar livre, foi ela o maior destaque de uma banda verdadeiramente pan-cultural (duas orientais também fazem parte do line-up).
No set-list músicas dos dois álbuns do grupo incluindo os singles Ladyflash e Grip Like A Vice. Foi o show da noite e deverá ser lembrado em dezembro como um dos melhores do ano.
O Metric na sequência serviu basicamente para gelar a platéia (vale lembrar que o frio paulistano e a chuva deram uma trégua durante todo o dia). A banda canadense tem a seu favor a presença da lindíssima Emily Hayes e seu vestido curto. mas pouco mais além disso. Apesar de terem aberto o show com a boa Dead Disco dali pra frente o show foi caindo e as músicas meio parecidas não ajudaram muito. os fãs curtiram, óbvio, mas quem estava lá pelo evento como um todo ou caiu de pára-quedas preferiu tomar o rumo de casa antes do final do show.
(Leandro Saueia)
Após os shows das bandas de abertura (Nancy, Stop Play Motion e Venus Volts), o Fujiya e Miyagi foram os primeiros artistas internacionais a se apresentar.
Com um som dançante e hipnótico, claramente influenciado por bandas alemãs dos anos 70 como Faust, Can ou Neu e por consequência também o Stereolab, o grupo, que não é nem dupla e muito menos japonês, e sim um quarteto inglês, agradou mais quem estava familiarizado com as referências do que o público médio do festival, mas é inegável o poder das linhas de baixo circulares e do peso que as canções do grupo ganham quando comparadas às versões de estúdio.
Na sequência foi a vez do The Go! Team trazer a sua bagunça pra o palco.
o que antesera apenas um projeto que só existia na cabeça de Ian Parton e seu laptop, se tranformou numa das boas bandas a surgir nessa década com sua mistura de indie rock, eletrônica, rap, riffs de metais sampleados e trilhas de programas de televisão. O sexteto é a típica "feel-good band" que se preocupa em festejar em cima do palco, pouco ligando para eventuais deslizes, desafinações ou microfonias que possam ocorrer. O mérito para manter o clima bom e a platéia animada é quase todo da rapper, cantora e animadora Ninja (Nkechi Ka Egenamba para os íntimos, ela é filha de um Nigeriano com uma egípcia). Abusando dos clichês que sempre pegam bem em shows ao ar livre, foi ela o maior destaque de uma banda verdadeiramente pan-cultural (duas orientais também fazem parte do line-up).
No set-list músicas dos dois álbuns do grupo incluindo os singles Ladyflash e Grip Like A Vice. Foi o show da noite e deverá ser lembrado em dezembro como um dos melhores do ano.
O Metric na sequência serviu basicamente para gelar a platéia (vale lembrar que o frio paulistano e a chuva deram uma trégua durante todo o dia). A banda canadense tem a seu favor a presença da lindíssima Emily Hayes e seu vestido curto. mas pouco mais além disso. Apesar de terem aberto o show com a boa Dead Disco dali pra frente o show foi caindo e as músicas meio parecidas não ajudaram muito. os fãs curtiram, óbvio, mas quem estava lá pelo evento como um todo ou caiu de pára-quedas preferiu tomar o rumo de casa antes do final do show.
(Leandro Saueia)