Nesse especial dividido em duas partes o Vagalume conta quem é quem no palco principal do festival e adianta um pouco do que os fãs podem esperar dos shows. Hoje falamos das estrelas que se apresentarão nos primeiros três dias do evento. Semana que vem entra no ar a parte 2 com os astros restantes.
Não deixe também de conferir sempre a nossa página de notícias para saber das últimas sobre os astros, o festival e os shows.
Paralamas do Sucesso, Titãs e participações de Maria Gadú, Milton Nascimento e Orquestra
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Os Paralamas do Sucesso e os Titãs já tocaram juntos em diversas ocasiões. A primeira vez foi em 1992 quando, por uma série de circunstâncias, eles acabaram com a missão de encerrar o segundo dia do Hollywood Rock, numa das únicas vezes em que artistas brasileiros foram os headliners de um festival com astros internacionais.
Os dois voltaram a se encontrar em 2007 para uma bem sucedida turnê nacional. Agora no Rock in Rio a junção voltará a acontecer. No repertório obviamente vários dos clássicos que fizeram, e fazem, parte da vida de brasileiros das mais diversas idades. São músicas como "Óculos", "Alagados", "Flores" ou "Polícia".
Os grupos terão a companhia de mais dois convidados. Milton Nascimento chega como personagem histórico e fundamental da nossa música enquanto Maria Gadú estará ali representando a novíssima geração. Tudo isso com a presença de uma orquestra
No que vai dar essa mistura? Só vendo mesmo para saber.
Claudia Leitte
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Claudia está acostumada a se apresentar para grandes multidões e tocará em um dia formado por uma plateia a princípio tranquila. Afinal os jovens que estarão na Cidade do Rock para verem Rihanna e Katy Perry seguramente já dançaram as músicas da cantora em outros carnavais e o pessoal mais velho fã de Elton John seguramente irá tratar a cantora ao menos com respeito, senão com empolgação.
Claudia Leitte está com 31 anos. Após despontar como a vocalista do Babado Novo onde ficou até 2007, ela partiu para a carreira solo. Seu primeiro álbum de estúdio "As Máscaras" saiu ano passado e ganhou disco de ouro.
Katy Perry
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A virada na carreira da cantora se deu com "I Kissed A Girl" que se tornou um hit instantâneo em 2008 para horror de seus pais ultra-religiosos.
Desde então a estrela lançou dois álbuns de estúdio e embarcou em duas excursões mundiais. A que chega agora ao Brasil é a "California Dreams Tour" que irá passar também por São Paulo dois dias depois da apresentação carioca.
Nesse show ela canta 19 músicas e se cerca de um enorme aparato visual e cênico. Quem gosta dela com certeza vai se divertir bastante. A plateia majoritariamente jovem também deverá dar um colorido especial para a apresentação.
Elton John
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Afinal Elton John é um dos mais completos artistas de toda história da música pop com discos e hits e canções obscuras que boa parte dos artistas atuais só podem sonhar em um dia ter.
Desde que largou as drogas Elton vem se dedicando a enormes turnês ao redor do planeta. Ele já esteve por aqui em 1995 e mais recentemente em 2010 para shows no Rio e São Paulo.
O repertório dos shows não deverá variar muito em relação a essa última passagem. Ou seja, os fãs podem, e devem, esperar todos os clássicos que há anos marcam presença nas rádios como "Daniel", "Crocodile Rock", "Don't Let The Sun Go Down On Me" e "I Guess That's Why They Call It The Blues". Mas pode-se esperar surpresas como "Border Song" de seu segundo disco lançado em 1970.
Elton também irá dar um presentinho especial aos brasileiros ao cantar "Skyline Pigeon", música que é popularíssima por aqui, e só por aqui.
Rihanna
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O show da cantora no Rock in Rio irá encerrar a etapa brasileira de sua "Loud Tour" - antes dos cariocas, paulistanos, mineiros e brasilienses já terão visto a apresentação que conta com cerca de 20 canções.
A se reclamar apenas o fato dela ter trazido para cá uma versão mais enxuta da turnê, sem direito a trocas de roupa e menor uso de aparatos cênicos.
Felizmente ela tem hits, carisma e voz de sobra para driblar esse, nem tão pequeno, detalhe. Essa também é a chance para os brasileiros poderem ouvir ao vivo alguns clássicos do pop moderno como "Disturbia", "S&M" e, claro "Umbrella (feat. Jay Z)". O que não é pouca coisa.
Nx Zero
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Escalados para abrirem a noite "rock de FM" do Palco Mundo, é capaz que o grupo sofra um pouco nas mãos dos fãs mais xiitas dos Chili Peppers ou Stone Sour, mas o mais provável é que o grupo consiga mandar bem o seu recado e agradar ao pessoal que está ali apenas para curtir o evento como um todo numa boa.
O show da banda deverá ser feito em cima do recém lançado DVD que comemora a primeira década da banda que junta sucessos, faixas queridas pelos fãs mais antigos e algumas canções inéditas.
Stone Sour
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O Stone Sour na verdade surgiu antes do Slipknot em 1992. A banda ficou ativa até 1997 quando Corey e Root saíram para fazer fama e fortuna com seus amigos mascarados decretando assim o fim do grupo.
Em 2002 o Stone Sour voltou a se reunir, agora já podendo contar com os benefícios de ter dois astros em sua formação. Desde então eles já lançaram três discos que foram bem recebidos pelo público e pelos programadores de rádio.
A base do show deverá ser o álbum "Audio Secrecy" lançado ano passado onde Taylor mostra talento para criar boas melodias e que acessibilidade não significa necessariamente perda de vigor.
De quebra o show terá uma surpresinha. Como o baterista Roy Mayorga não poderá vir ao Brasil pois aguarda a chegada de seu filho quem o substituirá será o ex-Dream Theater e grande monstro das baquetas Mike Portnoy.
Capital Inicial
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Já estabelecida como uma das maiores e mais confiáveis bandas do Rock Brasil. O grupo dessa vez não deverá fazer um show apagado como o de 1991, mas também não deve-se esperar o show histórico acontecido 10 anos depois quando os brasilienses deixaram o palco consagrado pelas 250 mil pessoas ali presentes.
Curiosamente em 2001 Dinho e os irmãos Lemos também tocaram na mesma noite que os Red Hot Chili Peppers. Ou seja, se uma sensação de Deja Vu pintar subitamente no ar não estranhe.
Snow Patrol
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O grupo de Gary Lightbody inclusive chegou ao disco antes do Coldplay. A estreia deles é de 1998. Mas a banda só estourou em 2004 com o álbum "Final Straw" e uma providencial mudança para um som mais expansivo, com direito a muito drama e crescendos que funcionam otimamente em shows ao ar livre.
O grupo está acostumado a tocar em grandes espaços e não deverá fazer feio. Podem anotar também que "Run" e "Open Your Eyes" serão dois dos momentos mais emocionantes de todo o festival.
Esta será a segunda vez que o grupo se apresenta no Brasil e os fãs podem esperar um show no mínimo envolvente e climático. Resta saber como o pessoal que estará na fissura pelos Red Hot Chili Peppers e ainda suados por conta da cantoria promovida pelo Capital Inicial irá se portar.
Red Hot Chili Peppers
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Novas também serão boa parte das canções que eles deverão tocar no festival. Uma analisada no setlist da atual turnê mostra que pelo menos cinco músicas do recém-lançado "I'm With You" estão sendo executadas. Fãs "das antigas" também poderão ficar um pouco decepcionados, já que praticamente nada dos primeiros álbuns está sendo tocado - a exceção é a cover de "Higher Ground" de Stevie Wonder.
De resto pode-se esperar um show enérgico tocado por uma banda formada por ótimos músicos que tem mais de 30 anos de estrada e está mais do que acostumada a encarar multidões.
Gloria
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Resta saber como a banda será tratada pelo público, afinal eles estão escalados para a "temida" Noite do Metal, famosa por sempre ter a plateia mais intransigente de todo o festival (Lobão que o diga). Por outro lado o grupo também tem músicas com passagens bem violentas e gritadas, o que deverá agradar a parcela com a cabeça mais aberta que estará presente.
No show do Rock in Rio o quinteto deverá fazer o tradicional mix de canções mais conhecidas, com prováveis acenos à sua fase independente e talvez algumas inéditas para fechar o cardápio.
Coheed and Cambria
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Mas não esperem muita facilidade, afinal esta é uma banda que desde 2002 só lança discos conceituais em que cada álbum é uma espécie de capítulo de uma saga de ficção científica. A história inclusive já espalhou seus tentáculos para outras mídias e já deu origem a uma série em quadrinhos, escrita pelo vocalista Claudio Sanchez.
Ah sim, o Coheed and Cambria chegará ao Brasil com um pequeno desfalque na sua formação. Isso porque o baixista Michael Todd foi preso após cometer assalto à mão armada em julho passado. Todd há anos tem um histórico e crônico problema com a heroína e agora ele parece ter chegado ao fundo do poço. Que ele consiga se recuperar e esteja aqui numa eventual próxima volta da banda ao Brasil.
Motörhead
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A única reclamação cabível aqui é a de que eles tocam com grande frequência no Brasil (esse ano mesmo o trio já se apresentou em São Paulo e outras cidades), quando o maior atrativo de festivais como o Rock in Rio deveria ser o de trazer bandas inéditas ou que raramente dão as caras por aqui.
Fora isso não há o que se falar. Quem for para a Cidade do Rock nesse domingo pode esperar uma hora e pouco de muita porrada, bom humor, clássicos como "Ace Of Spades" e, acima de tudo, a presença soberana de Lemmy, um dos maiores mitos de toda história do rock.
Slipknot
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O músico certamente será constantemente lembrado no palco e é capaz até de que um minuto de silêncio seja feito em sua homenagem, como aconteceu no "Sonisphere" inglês em julho passado.
Carga emocional à parte o Slipknot deverá fazer o show impactante digno de circo dos horrores que tornou-os famosos.
Os fãs podem esperar um concerto com cerca de 15 músicas entre elas "Pulse Of The Maggots", "Psychosocial" e "The Heretic Anthem" e muita agitação.
Metallica
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E mesmo aquele pessoal que passou os anos 90 e 2000 reclamando que a banda andava "muito pop" teve que dar o braço a torcer com "Death Magnetic" o mais recente, e pesadíssimo, álbum do grupo.
Estradeiros convictos, essa mesma turnê já passou por São Paulo no começo do ano passado,o que faz prever que o grupo deverá escolher algumas músicas diferentes de seu vasto repertório para o show.
Quem já teve a chance de ver a banda em ação sabe o que esperar. Mais de duas horas de muita porrada e pouca firula, com uma ou outra faixa mais lenta tipo One ou Fade To Black para recarregar as energias.
Melhor que isso só o "Big 4", o festival que junta pela primeira vez em um só evento o "quarteto de ouro" do thrash metal (Anthrax, Megadeth, Slayer e, naturalmente, o Metallica).
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