Kacey Musgraves ocupa um lugar meio que único no cenário da música country. Afinal ela conseguiu não só atingir o grande público, mas também uma audiência mais qualificada - os fãs dos artistas mais tradicionais e dos que estão à margem do sistema "linha de montagem" de Nashville - e também vários dos críticos das publicações musicais mais conceituadas dos EUA e Europa.
"Pageant Material", o segundo álbum por uma grande gravadora da cantora chega com cara de que vai fazer muito sucesso, já que o material aqui presente é forte e cativante.
Mas isso não é tudo, já que, a se julgar pela recepção do disco pela imprensa, ele também deverá ser bastante mencionado nas listas de melhores de 2015 que serão publicadas no final do ano, algo que os votantes do Grammy sempre olham com bons olhos.
Unanimemente elogiado pela imprensa, o álbum é essencialmente um disco de country, mas alguns toques de pop e rock ajudam a dar um tempero mais universal para o trabalho.
A fórmula se mostra certeira, já que abre espaço para que as canções de Musgraves chegue também em ouvidos não acostumados à música de raiz americana.
Fiquem muito de olho nessa banda, porque vocês provavelmente irão ouvir falar muito dela nos próximos meses. "My Love Is Cool" é o álbum de estreia desse quarteto londrino que se tornou um dos queridinhos da imprensa britânica - semana passada eles estavam na capa do semanário NME.
Ao mesmo tempo eles estão sendo abraçados pelo público, com boas chances do disco estrear no topo da parada do Reino Unido e acabaram de fazer uma elogiada apresentação no tradicional festival de Glastonbury.
O falatório nesse caso é justificado já que o som do Wolf Alice é realmente potente e de difícil classificação. Temos aqui ecos do pós punk dos anos 80 e também do shoegazer e mesmo o grunge dos 90, mas tudo envolvido em um contexto contemporâneo e com apelo comercial.
A vocalista Ellie Rowsell além de bonita é bastante carismática e lidera uma banda competente, algo que a boa produção do álbum - feita por Mike Crossey que trabalhou com os Arctic Monkeys - intensifica muito bem.
Esse jovem grupo carioca está chamando a atenção da imprensa por ter entre seus integrantes um garoto de nome Tom Veloso, que, como o sobrenome entrega, é filho de um certo monstro sagrado da música brasileira.
É óbvio que ter o filho de Caetano Veloso (e da poderosa Paula Lavigne) em sua formação atraiu os olhares da imprensa para o quinteto e facilitou a chegada ao primeiro álbum.
Mas é preciso deixar claro que Tom apenas compõe para o grupo, não participando dos shows (ainda que esteja nos clipes e fotos) .
Divulgação
Enfim, basta ouvir o disco para ver que o Dônica é de fato uma banda, com todos participando e deixando sua marca. A música do grupo também tem pouco de tropicalista.
As maiores referências aqui são o rock progressivo setentista, a psicodelia e o som do Clube da Esquina - o que explica a participação de Milton Nascimento em uma das faixas desses disco.
O que surpreende em "Continuidade dos Parques" é o som maduro, adulto e potente feito por um grupo cujos integrantes sequer deixaram a adolescência. O resultado é uma grata surpresa que merece ser conhecido por um público mais amplo - mesmo que a música deles definitivamente não seja para as grandes massas.
A vocalista Ellie Rowsell além de bonita é bastante carismática e lidera uma banda competente, algo que a boa produção do álbum - feita por Mike Crossey que trabalhou com os Arctic Monkeys - intensifica muito bem.
