A edição americana da Rolling Stone entrevistou uma série de artistas veteranos que são famosos por estarem constantemente se apresentando ao vivo. A maioria dos entrevistados, que incluiu nomes como o bluesman Buddy Guy, John Fogerty (o ex-líder do Creedence Clearwater Revival) e David Crosby mostraram tristeza pela situação, mas também ciência de que a pandemia é algo que foge de seus controles. Eles falaram sobre como está sendo o cotidiano longe dos palcos. A voz mais destoante entre todos os artistas se mostrou a de Sammy Hagar. Na ativa desde os anos 70, ele alcançou o mega-estrelato como o segundo vocalista do Van Halen entre 1985 e 1996.
O guitarrista, que precisou cancelar os primeiros shows da carreira que faria no Brasil em março passado, disse que estaria disposto a se apresentar ao vivo, mesmo antes da chegada de uma vacina, desde que a doença esteja dando sinais de estar entrando em fase de declínio. Indo além, o músico falou até estar disposto a ficar doente, e mesmo morrer, se esse for o preço a pagar para fazer a roda da economia voltar a girar como antes.
Sabendo que estava tocando em um tema difícil, ele disse: "se alguns de nós tiverem que se sacrificar por isso, tudo bem. Morrerei para que meus filhos e netos tenham uma vida próxima da que eu tive neste país maravilhoso."
Leia a íntegra da declaração:
"Ficarei à vontade para fazer um show antes que a vacina chegue, se a doença estiver em declínio e a sensação for a de que ela vai desaparecer. Vou fazer uma declaração radical aqui. É algo difícil de se dizer sem incitar alguns ânimos, mas, sinceramente, eu pessoalmente não teria problema em ficar doente e até morrer, se isso for preciso. Temos que salvar o mundo, e este país, desse problema econômico que matará mais pessoas a longo prazo. Prefiro ver todo mundo voltando ao trabalho. Se alguns de nós tiverem que se sacrificar por isso, tudo bem. Morrerei para que meus filhos e netos tenham uma vida próxima da que eu tive neste país maravilhoso. É assim que me sinto. Eu não vou espalhar a doença. Mas pode haver um momento em que tenhamos nos que sacrificar. Quero dizer, quantas pessoas morrem na Terra todos os dias? Eu não faço ideia. Lamento dizer, mas todos temos que morrer, cara."
O guitarrista, que precisou cancelar os primeiros shows da carreira que faria no Brasil em março passado, disse que estaria disposto a se apresentar ao vivo, mesmo antes da chegada de uma vacina, desde que a doença esteja dando sinais de estar entrando em fase de declínio. Indo além, o músico falou até estar disposto a ficar doente, e mesmo morrer, se esse for o preço a pagar para fazer a roda da economia voltar a girar como antes.
Sabendo que estava tocando em um tema difícil, ele disse: "se alguns de nós tiverem que se sacrificar por isso, tudo bem. Morrerei para que meus filhos e netos tenham uma vida próxima da que eu tive neste país maravilhoso."
Leia a íntegra da declaração:
"Ficarei à vontade para fazer um show antes que a vacina chegue, se a doença estiver em declínio e a sensação for a de que ela vai desaparecer. Vou fazer uma declaração radical aqui. É algo difícil de se dizer sem incitar alguns ânimos, mas, sinceramente, eu pessoalmente não teria problema em ficar doente e até morrer, se isso for preciso. Temos que salvar o mundo, e este país, desse problema econômico que matará mais pessoas a longo prazo. Prefiro ver todo mundo voltando ao trabalho. Se alguns de nós tiverem que se sacrificar por isso, tudo bem. Morrerei para que meus filhos e netos tenham uma vida próxima da que eu tive neste país maravilhoso. É assim que me sinto. Eu não vou espalhar a doença. Mas pode haver um momento em que tenhamos nos que sacrificar. Quero dizer, quantas pessoas morrem na Terra todos os dias? Eu não faço ideia. Lamento dizer, mas todos temos que morrer, cara."