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Em um ano em que precisamos ficar em casa, a música acabou se tornando companheira fundamental e para todas as horas. Nos últimos meses, todos nós ouvimos novidades, seja para tentar esquecer, por alguns minutos, o clima pesado do mundo exterior, ou para refletir sobre esses tempos estranhos, e também buscamos abrigo nas canções, artistas e álbuns que sempre estiveram ao nosso lado. Abaixo selecionamos quatro discos que nos ajudaram tanto a passar o tempo como refletir sobre ele.
"Future Nostalgia" - Dua Lipa
Em 2019, Dua Lipa já estava avisando que viria com um álbum pop, pra cima e com clima de disco music. A promessa foi cumprida. "Future Nostalgia" se mostrou um trabalho irresistível, daqueles cada vez mais raros, capazes de agradar pré-adolescentes e vovôs quase que na mesma medida. No Brasil, ele foi especialmente bem aceito, a cantora foi das poucas artistas estrangeiras que conseguiram fazer frente aos ídolos locais.
A "mãozinha" dada por Manu Gavassi no BBB, que culminou em uma participação da inglesa no programa global, não deve ser ignorada também como fundamental para tornar Lipa um nome onipresente também por aqui.
"folklore" - Taylor Swift
Taylor Swift segue surpreendendo, depois de dois discos que, agora, parecem ter sido feitos para tomar fôlego depois do marcante "1989", ela veio com "folklore" um disco maduro, melancólico e longe do pop radiofônico que havia caracterizado o seu trabalho.
Assim como o recente "evermore", lançado há poucas semanas, a megaestrela cercou-se de nomes celebrados da música alternativa - Bryce Dessner do The National e Justin "Bon Iver" Vernon, e entregou um álbum, outro, que vai marcar não só a sua carreira, como também o pop deste início de século, até por ele estar intrinsicamente ligado a esse momento pandêmico único em nossa história recente.
"After Hours" - The Weeknd
"Blinding Lights" é daquelas músicas tão poderosas, únicas e contagiantes que acabou eclipsando um pouco o restante desse belo trabalho do canadense, mas não se engane, "After Hours" é um tremendo trabalho e está cheio de outras músicas dignas de atenção, que, espera-se, ainda serão descobertas.
"Fetch The Bolt Cutters" - Fiona Apple
Mesmo sem ser um blockbuster como os três discos acima, esse trabalho denso, e nada imediato, de Apple, merece também um lugar entre os destaques do ano. Além de ter sido unanimemente elogiado pela crítica internacional, ele foi eleito o melhor do ano em várias publicações de destaque, o disco, com seu clima claustrofóbico, experimental e nervoso, acabou sendo uma espécie de representação sonora deste ano de 2020.
Apple também não é de dar as caras com frequência. Este é o seu quinto álbum em quase duas décadas e meia. Se levarmos em conta que seus últimos trabalhos demoraram, seis, sete e oito anos para sair, é bem capaz que ela só volte a aparecer em 2029. Esperamos que não.
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Em um ano em que precisamos ficar em casa, a música acabou se tornando companheira fundamental e para todas as horas. Nos últimos meses, todos nós ouvimos novidades, seja para tentar esquecer, por alguns minutos, o clima pesado do mundo exterior, ou para refletir sobre esses tempos estranhos, e também buscamos abrigo nas canções, artistas e álbuns que sempre estiveram ao nosso lado. Abaixo selecionamos quatro discos que nos ajudaram tanto a passar o tempo como refletir sobre ele.
"Future Nostalgia" - Dua Lipa
Em 2019, Dua Lipa já estava avisando que viria com um álbum pop, pra cima e com clima de disco music. A promessa foi cumprida. "Future Nostalgia" se mostrou um trabalho irresistível, daqueles cada vez mais raros, capazes de agradar pré-adolescentes e vovôs quase que na mesma medida. No Brasil, ele foi especialmente bem aceito, a cantora foi das poucas artistas estrangeiras que conseguiram fazer frente aos ídolos locais.
A "mãozinha" dada por Manu Gavassi no BBB, que culminou em uma participação da inglesa no programa global, não deve ser ignorada também como fundamental para tornar Lipa um nome onipresente também por aqui.
"folklore" - Taylor Swift
Taylor Swift segue surpreendendo, depois de dois discos que, agora, parecem ter sido feitos para tomar fôlego depois do marcante "1989", ela veio com "folklore" um disco maduro, melancólico e longe do pop radiofônico que havia caracterizado o seu trabalho.
Assim como o recente "evermore", lançado há poucas semanas, a megaestrela cercou-se de nomes celebrados da música alternativa - Bryce Dessner do The National e Justin "Bon Iver" Vernon, e entregou um álbum, outro, que vai marcar não só a sua carreira, como também o pop deste início de século, até por ele estar intrinsicamente ligado a esse momento pandêmico único em nossa história recente.
"After Hours" - The Weeknd
"Blinding Lights" é daquelas músicas tão poderosas, únicas e contagiantes que acabou eclipsando um pouco o restante desse belo trabalho do canadense, mas não se engane, "After Hours" é um tremendo trabalho e está cheio de outras músicas dignas de atenção, que, espera-se, ainda serão descobertas.
"Fetch The Bolt Cutters" - Fiona Apple
Mesmo sem ser um blockbuster como os três discos acima, esse trabalho denso, e nada imediato, de Apple, merece também um lugar entre os destaques do ano. Além de ter sido unanimemente elogiado pela crítica internacional, ele foi eleito o melhor do ano em várias publicações de destaque, o disco, com seu clima claustrofóbico, experimental e nervoso, acabou sendo uma espécie de representação sonora deste ano de 2020.
Apple também não é de dar as caras com frequência. Este é o seu quinto álbum em quase duas décadas e meia. Se levarmos em conta que seus últimos trabalhos demoraram, seis, sete e oito anos para sair, é bem capaz que ela só volte a aparecer em 2029. Esperamos que não.
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