Roger Waters revelou ter recusado uma enorme quantidade de dinheiro para que "Another Brick In The Wall, Pt. 2" fosse usada em um anúncio comercial do Instagram e ainda respondeu, de forma raivosa e sem meias palavras, a Mark Zuckerberg. O baixista, que foi o líder do Pink Floyd entre 1968 e meados dos anos 80, contou a história durante um protesto a favor do ativista Julian Assange.
O músico disse que a oferta havia chegado há pouco em seu escritório. "A resposta é: nem f*". "Eu só menciono isso por haver um movimento insidioso da parte deles para tomar conta de absolutamente tudo." E completou: "Eu não irei fazer parte disso, Mark Zuckerberg", em referência ao dono do Facebook, Instagram e WhatsApp.
O músico leu a carta de solicitação enviada a ele, dizendo que a empresa acreditava que a mensagem central contida na canção, lançada em 1979, ainda prevalece e é importante nos dias de hoje, o que mostra como ela é atemporal.
"E, ainda assim, eles querem usá-la para tornar o Instagram e o Facebook ainda mais poderosos do que já são. Para que continuem a censurar todos nós que estamos neste lugar e evitar que essa história sobre Assange ganhe o mundo."
Waters lembrou que o Facebook nasceu com um fim menos nobre. Como é visto no filme "A Rede Social", de 2010, o "FaceMash" foi um site criado por Zuckerberg que permitia que os alunos de Harvard dessem notas para as mulheres que estudavam na universidade.
"Como é que esse babaquinha, que começou com 'ela é bonita, merece quatro estrelas'... como foi que demos tanto poder para ele? E no entanto, aí está, um dos idiotas mais poderosos do planeta"
Julian Assange criou o WikiLeaks, página que revelou ao mundo milhares de documentos governamentais sigilosos. No momento, ele está preso em uma penitenciária na Grã Bretanha e os Estados Unidos tentam, até agora sem sucesso, conseguir uma extradição dele para processá-lo em solo americano.
Ouça "Another Brick In The Wall, Pt. 2":
O músico disse que a oferta havia chegado há pouco em seu escritório. "A resposta é: nem f*". "Eu só menciono isso por haver um movimento insidioso da parte deles para tomar conta de absolutamente tudo." E completou: "Eu não irei fazer parte disso, Mark Zuckerberg", em referência ao dono do Facebook, Instagram e WhatsApp.
O músico leu a carta de solicitação enviada a ele, dizendo que a empresa acreditava que a mensagem central contida na canção, lançada em 1979, ainda prevalece e é importante nos dias de hoje, o que mostra como ela é atemporal.
"E, ainda assim, eles querem usá-la para tornar o Instagram e o Facebook ainda mais poderosos do que já são. Para que continuem a censurar todos nós que estamos neste lugar e evitar que essa história sobre Assange ganhe o mundo."
Waters lembrou que o Facebook nasceu com um fim menos nobre. Como é visto no filme "A Rede Social", de 2010, o "FaceMash" foi um site criado por Zuckerberg que permitia que os alunos de Harvard dessem notas para as mulheres que estudavam na universidade.
"Como é que esse babaquinha, que começou com 'ela é bonita, merece quatro estrelas'... como foi que demos tanto poder para ele? E no entanto, aí está, um dos idiotas mais poderosos do planeta"
Julian Assange criou o WikiLeaks, página que revelou ao mundo milhares de documentos governamentais sigilosos. No momento, ele está preso em uma penitenciária na Grã Bretanha e os Estados Unidos tentam, até agora sem sucesso, conseguir uma extradição dele para processá-lo em solo americano.
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