Madonna usou as redes sociais, nesta terça-feira (7), para rebater as críticas sobre sua aparência no Grammy 2023. A Rainha do Pop, que apresentou Kim Petras e Sam Smith na premiação, se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante o evento e respondeu aos comentários negativos e às notícias que saíram sobre sua imagem, desabafando sobre o preconceito de idade (etarismo) e a misoginia.
Leia o texto traduzido abaixo:
"Foi uma honra, para mim, apresentar a Kim Petras e o Sam Smith no Grammy. Eu queria entregar o último prêmio de 'Álbum do ano', mas achei mais importante apresentar a primeira mulher trans a fazer uma performance no Grammy - um momento histórico! E que, ainda por cima, ganhou um Grammy!
Ao invés de focar no que eu disse em meu discurso, que era sobre agradecer a coragem de artistas como Sam e Kim, muitas pessoas optaram por falar apenas sobre as fotos que deram close em mim, tiradas com uma câmera de lente longa por um fotógrafo da imprensa que distorceria o rosto de qualquer um!
Mais uma vez, fui pega pelo brilho do etarismo e da misoginia que permeia o mundo em que vivemos. Um mundo que se recusa a celebrar mulheres com mais de 45 anos e sente a necessidade de puni-las se continuarem obstinadas, trabalhadoras e aventureiras.
Nunca me desculpei por nenhuma das escolhas criativas que fiz, nem pela minha aparência ou vestimenta, e não vou começar. Fui degradada pela mídia desde o início da minha carreira, mas entendo que tudo isso é um teste e estou feliz em ser pioneira para que todas as mulheres que vierem depois de mim possam ter uma vida mais fácil nos próximos anos. Nas palavras de Beyoncé, 'Você não vai despedaçar a minha alma'.
Estou ansiosa por muitos e muitos anos de comportamento subversivo - ultrapassando limites - enfrentando o patriarcado - e, acima de tudo, aproveitando minha vida. Se curvem, vadias!"
Veja o post abaixo:
Leia o texto traduzido abaixo:
"Foi uma honra, para mim, apresentar a Kim Petras e o Sam Smith no Grammy. Eu queria entregar o último prêmio de 'Álbum do ano', mas achei mais importante apresentar a primeira mulher trans a fazer uma performance no Grammy - um momento histórico! E que, ainda por cima, ganhou um Grammy!
Ao invés de focar no que eu disse em meu discurso, que era sobre agradecer a coragem de artistas como Sam e Kim, muitas pessoas optaram por falar apenas sobre as fotos que deram close em mim, tiradas com uma câmera de lente longa por um fotógrafo da imprensa que distorceria o rosto de qualquer um!
Mais uma vez, fui pega pelo brilho do etarismo e da misoginia que permeia o mundo em que vivemos. Um mundo que se recusa a celebrar mulheres com mais de 45 anos e sente a necessidade de puni-las se continuarem obstinadas, trabalhadoras e aventureiras.
Nunca me desculpei por nenhuma das escolhas criativas que fiz, nem pela minha aparência ou vestimenta, e não vou começar. Fui degradada pela mídia desde o início da minha carreira, mas entendo que tudo isso é um teste e estou feliz em ser pioneira para que todas as mulheres que vierem depois de mim possam ter uma vida mais fácil nos próximos anos. Nas palavras de Beyoncé, 'Você não vai despedaçar a minha alma'.
Estou ansiosa por muitos e muitos anos de comportamento subversivo - ultrapassando limites - enfrentando o patriarcado - e, acima de tudo, aproveitando minha vida. Se curvem, vadias!"
Veja o post abaixo: