10 anos atrás o Brasil acordou com a notícia de que Alexandre Magno Abrão, ou simplesmente Chorão, havia morrido com apenas 42 anos. Como se viu mais tarde, uma overdose de cocaína e é possível que ele já estivesse morto há um ou dois dias. Chegava ao fim ali o Charlie Brown Jr., afinal não haveria como a banda seguir sem o seu líder.
Goste-se ou não dele ou de sua banda, e Chorão, como toda pessoa de grande carisma e poder de influência, atraía amantes e detratores quase que na mesma medida, não se nega que ele foi o último grande ícone do rock brasileiro e que sua partida deixou um grande vazio.
Se serve de alívio, podemos celebrar o fato de que, mesmo tendo surgindo em uma época em que não era mais necessário se gravar tanto, o CBJR deixou uma discografia relativamente grande, foram nove álbuns entre 1997 e 2009 e mais um póstumo que saiu em outubro de 2013. Ou seja, a muito material para ser ouvido ou (re) descoberto.
Depois de morto a mítica em torno de Chorão só cresceu. Colegas de época, e mesmo de gerações anteriores, passaram a valorizar mais o seu trabalho e, ainda que o rock há tempos esteja longe do nosso mainstream, muitos dos astros do momento, estejam eles no trap, rap, sertanejo ou mesmo MPB cresceram com as músicas da banda.
O recém-lançado livro que traz os 500 Maiores Álbuns Brasileiros De Todos Os Tempos" (já falamos sobre o projeto do jornalista Ricardo Alexandre aqui) mostra que também entre os especialistas, ou ao menos em uma parcela deles, o legado do grupo é forte o bastante para que ele apareça com três trabalhos na lista final. Saiba quais são eles e em que posição apareceram (as frases entre aspas são tiradas do livro):
"Preço Curto, Prazo Longo" (169°) - " (o álbum de 1999 é) Fruto de um momento de entusiasmo criativo, ideias represadas e de uma coesão colaborativa que não duraria muito tempo."
"Transpiração Contínua Prolongada" (193°): "Quase um filhote desgarrado do rock dos anos 90, o CBJR tinha ótimos músicos e ganhou a simpatia de Rick Bonadio, em alta conta no mercado da música depois de ter revelado os Mamonas Assassinas dois anos antes." (nota: a estreia da banda de Chorão é de 1997).
"Imunidade Musical" (493°) - " "Ela Vai Voltar (Todos Os Defeitos de Uma Mulher Perfeita)" e "Dias de Luta, Dias de Glória" são o velho CBJR de sempre , imunizados para a nova fase." (o álbum é de 2005)
Goste-se ou não dele ou de sua banda, e Chorão, como toda pessoa de grande carisma e poder de influência, atraía amantes e detratores quase que na mesma medida, não se nega que ele foi o último grande ícone do rock brasileiro e que sua partida deixou um grande vazio.
Se serve de alívio, podemos celebrar o fato de que, mesmo tendo surgindo em uma época em que não era mais necessário se gravar tanto, o CBJR deixou uma discografia relativamente grande, foram nove álbuns entre 1997 e 2009 e mais um póstumo que saiu em outubro de 2013. Ou seja, a muito material para ser ouvido ou (re) descoberto.
Depois de morto a mítica em torno de Chorão só cresceu. Colegas de época, e mesmo de gerações anteriores, passaram a valorizar mais o seu trabalho e, ainda que o rock há tempos esteja longe do nosso mainstream, muitos dos astros do momento, estejam eles no trap, rap, sertanejo ou mesmo MPB cresceram com as músicas da banda.
O recém-lançado livro que traz os 500 Maiores Álbuns Brasileiros De Todos Os Tempos" (já falamos sobre o projeto do jornalista Ricardo Alexandre aqui) mostra que também entre os especialistas, ou ao menos em uma parcela deles, o legado do grupo é forte o bastante para que ele apareça com três trabalhos na lista final. Saiba quais são eles e em que posição apareceram (as frases entre aspas são tiradas do livro):
"Preço Curto, Prazo Longo" (169°) - " (o álbum de 1999 é) Fruto de um momento de entusiasmo criativo, ideias represadas e de uma coesão colaborativa que não duraria muito tempo."
"Transpiração Contínua Prolongada" (193°): "Quase um filhote desgarrado do rock dos anos 90, o CBJR tinha ótimos músicos e ganhou a simpatia de Rick Bonadio, em alta conta no mercado da música depois de ter revelado os Mamonas Assassinas dois anos antes." (nota: a estreia da banda de Chorão é de 1997).
"Imunidade Musical" (493°) - " "Ela Vai Voltar (Todos Os Defeitos de Uma Mulher Perfeita)" e "Dias de Luta, Dias de Glória" são o velho CBJR de sempre , imunizados para a nova fase." (o álbum é de 2005)
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