A "Farewell Yellow Brick Road", a turnê de despedida de Elton John, que já era a mais bem sucedida de todos os tempos, ampliou ainda mais a sua vantagem em relação aos competidores mais próximos. O giro é o primeiro da história a atingir a marca de US$ 900 milhões, ou mais de R$ 4 bilhões e 300 milhões, de faturamento.

Claro que para atingir tamanho feito o veterano pianista teve que suar a camisa. Se a tour, de fato, terminar neste sábado na Suécia, onde ele faz apresentação também amanhã, Elton terá subido ao palco 333 vezes desde setembro de 2018.

O total é bem maior que a "Divide Tour", de Ed Sheeran (260 concertos entre 2017 e 2019 e pouco mais de US$ 776 milhões de faturamento) e a 360° do U2, com US$ 736 milhões e "apenas" 110 apresentações. entre 2009 e 2011.

Ao contrário de Sheeran e da banda de Bono, Elton não visitou muitos mercados. Os concertos foram restrritos aos EUA, Canadá, Oceania e Europa, incluindo o Reino Unido. Quando anunciou que iria se aposentar das grandes turnês, o cantor disse que iria visitiar também a América do Sul, ele não se apresenta no Brasil desde 2017, algo que não se materializou.

Aos fãs da "parte de baixo do Equador", resta a esperança de que ele reconsidere a sua decisão, e queira fazer mais alguns espetáculos, até porque uma série de datas no Brasil, Argentina, Chile e outros países da região certamente faria o faturamento da "Farewell Yellow Brick Road" ultrapassar a marca de um bilhão de dólares.