Sean "Diddy" Combs está enfrentando novas acusações de agressão sexual, conforme novos processos legais vieram à tona (Foto: John Shearer/ Getty). O artista de 54 anos, que já está detido em uma prisão no Brooklyn, aguarda julgamento por acusações de tráfico sexual, extorsão, estupro e transporte para fins de prostituição.

Agora, de acordo com o advogado que representa as acusações, Tony Buzbee, 120 pessoas fizeram novas alegações de abuso sexual envolvendo Diddy. Dentre essas vítimas, 25 seriam menores de idade, sendo uma delas um menino de nove anos. Tony Buzbee deu as informações em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (1).

Buzbee relatou que o menino teria sido abusado sexualmente após participar de uma audição no estúdio da Bad Boy Records, em Nova York, prometido tanto para ele quanto para seus pais a possibilidade de um contrato musical. "Outros meninos também estavam lá para a audição", disse o advogado. "Todos eram menores de idade e estavam tentando garantir um acordo com a gravadora. Infelizmente, este jovem foi abusado sob a promessa de um contrato", relatou Buzbee à imprensa.

Segundo o advogado, além do menino, outros processos civis estão sendo movidos contra o rapper, totalizando uma lista que inclui tanto homens quanto mulheres. Pelo menos 55% dessas vítimas já haviam reportado os abusos às autoridades ou a hospitais. Acredita-se que muitos dos eventos de abuso teriam ocorrido nas badaladas festas promovidas por Sean "Diddy" Combs, como festas de lançamento de álbuns, eventos de Ano Novo e outras celebrações privadas tanto em Miami, quanto nos Hamptons.

Em defesa do artista, sua advogada, Erica Wolff, afirmou que todas as alegações de abuso são "categoricamente falsas". Em comunicado divulgado à imprensa, Wolff declarou: “Conforme já ressaltado pela equipe jurídica de Sean "Diddy" Combs, ele nega enfaticamente e categoricamente qualquer acusação de abuso sexual, incluindo aquelas que envolvem menores. Ele está ansioso para provar sua inocência e se defender, com os fatos sendo esclarecidos em tribunal, baseados em evidências e não em especulação.”

Essas novas ações judiciais devem ser oficialmente apresentadas nos próximos 30 dias, segundo o advogado Tony Buzbee, com processos sendo abertos em várias jurisdições nos Estados Unidos. As alegações datam de incidentes que ocorreram desde 1991 até os dias atuais.