Lance Bass compartilhou recentemente como foi enfrentar o processo de aceitação de sua sexualidade enquanto ainda fazia parte do grupo musical *NSYNC (Foto: Kevin Mazur/Getty Images for iHeartRadio). O integrante da boyband participou do podcast “Politickin'”, apresentado pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom, e Doug Hendrickson, e relatou detalhes sobre os desafios que enfrentou ao viver em segredo em meio à fama.
“Eu sabia que era gay desde os 5 anos”, revelou Lance. Contudo, a necessidade de esconder sua orientação era evidente, especialmente crescendo no ambiente conservador do Mississippi, onde ele não conhecia ninguém abertamente gay. “Foi perigoso... Eu escutava histórias sobre pessoas que eram assassinadas por serem gays e acreditava que era algo causado pelo diabo”, relembrou. A pressão religiosa também influenciou na sua autopercepção: “Eu chorava todas as noites, rezava para acordar sem ser gay, para me sentir atraído por garotas. É algo muito triste para um garoto ter que suportar”.
Estar em uma boyband, com um público majoritariamente feminino, pareceu uma ironia para Bass. “Era como uma piada de Deus", disse ele. “Você está vivendo esta vida e pensa, ‘Certo, isso vai ser divertido'. E é exatamente quando você atinge a maioridade e namora pela primeira vez. Eu pensava, ‘Oh, Senhor, vou ter que lidar com isso. Eu realmente vou ter que lidar com isso. E eu sou a pessoa mais pública do mundo agora. Tipo, como devo lidar com isso?'”
Ao finalmente decidir tornar pública sua orientação sexual, Lance estampou a capa de uma revista em 2006, algo que ele descreveu como “uma situação assustadora”. Embora tenha recebido apoio do público em geral, o impacto na carreira foi significativo. “Mudou tudo. Foi como disseram: um assassino de carreiras.” Na época, enquanto *NSYNC estava em hiato, ele explorava oportunidades na atuação, mas enfrentou resistência. “Me disseram que não podiam continuar com o projeto porque eu precisava ser visto como heterossexual para interpretar personagens assim”, relatou, acrescentando que perdeu contratos, agentes e oportunidades neste período.
Apesar das dificuldades, Bass destacou que, ao longo dos anos, reconstruiu sua carreira e reestabeleceu conexões com agentes e diretores que haviam se afastado. “Hoje em dia, muitos admitem que foi uma escolha errada”, explica. Ele vê com otimismo o avanço da representatividade LGBTQIA+ na mídia e celebrou a presença de artistas que assumiram suas sexualidades no cenário atual. “Agora, parece ainda mais difícil se esconder ou viver no armário do que ser autêntico.”
Ainda que reconheça os desafios enfrentados, Lance permanece sem guardar rancores. “Entendo que negócios são negócios. Não guardo mágoas de ninguém”, destacou.
“Eu sabia que era gay desde os 5 anos”, revelou Lance. Contudo, a necessidade de esconder sua orientação era evidente, especialmente crescendo no ambiente conservador do Mississippi, onde ele não conhecia ninguém abertamente gay. “Foi perigoso... Eu escutava histórias sobre pessoas que eram assassinadas por serem gays e acreditava que era algo causado pelo diabo”, relembrou. A pressão religiosa também influenciou na sua autopercepção: “Eu chorava todas as noites, rezava para acordar sem ser gay, para me sentir atraído por garotas. É algo muito triste para um garoto ter que suportar”.
Estar em uma boyband, com um público majoritariamente feminino, pareceu uma ironia para Bass. “Era como uma piada de Deus", disse ele. “Você está vivendo esta vida e pensa, ‘Certo, isso vai ser divertido'. E é exatamente quando você atinge a maioridade e namora pela primeira vez. Eu pensava, ‘Oh, Senhor, vou ter que lidar com isso. Eu realmente vou ter que lidar com isso. E eu sou a pessoa mais pública do mundo agora. Tipo, como devo lidar com isso?'”
Ao finalmente decidir tornar pública sua orientação sexual, Lance estampou a capa de uma revista em 2006, algo que ele descreveu como “uma situação assustadora”. Embora tenha recebido apoio do público em geral, o impacto na carreira foi significativo. “Mudou tudo. Foi como disseram: um assassino de carreiras.” Na época, enquanto *NSYNC estava em hiato, ele explorava oportunidades na atuação, mas enfrentou resistência. “Me disseram que não podiam continuar com o projeto porque eu precisava ser visto como heterossexual para interpretar personagens assim”, relatou, acrescentando que perdeu contratos, agentes e oportunidades neste período.
Apesar das dificuldades, Bass destacou que, ao longo dos anos, reconstruiu sua carreira e reestabeleceu conexões com agentes e diretores que haviam se afastado. “Hoje em dia, muitos admitem que foi uma escolha errada”, explica. Ele vê com otimismo o avanço da representatividade LGBTQIA+ na mídia e celebrou a presença de artistas que assumiram suas sexualidades no cenário atual. “Agora, parece ainda mais difícil se esconder ou viver no armário do que ser autêntico.”
Ainda que reconheça os desafios enfrentados, Lance permanece sem guardar rancores. “Entendo que negócios são negócios. Não guardo mágoas de ninguém”, destacou.