2024 foi um daqueles anos com hits de sobra, com grande estrelas, internacionais e do Brasil, e também novos talentos, entregando ótimo material para as rádios, playlists, danças do TikTok e trilha sonora de reels.
Em 2023, Sabrina Carpenter era uma cantora já com uma boa quantidade de discos lançados ainda em busca de um grande hit internacional. Sua sorte começou a mudar quando conseguiu a cobiçada vaga de atração de abertura de uma série de shows da "The Eras Tour", de Taylor Swift que a colocou em contato com uma multidão, inclusive no Brasil, que simpatizou bastante com a artista.
O que ela precisava agora, com público e mídia prestando atenção em seus próximos passos, era de uma música daquelas que fazem a diferença e ela conseguiu com "Espresso", excelente exemplo de pop perfeitinho capaz de agradar públicos de várias idades e gostos musicais.
Como vimos depois, Sabrina tinha mais cartas na manga, outros singles tão bons quanto este e um álbum igualmente delicioso. Resultado? Ela agora já é uma popstar com cacife para lotar arenas e encabeçar festivais por conta própria.
Eilish, e seu irmão FINNEAS, não quiseram reinventar a roda com o álbum "HIT ME HARD AND SOFT", um disco que traz o que esperamos da dupla de maneira mais do que competente.
Para uma grande parcela dos fãs, isso é o bastante - o trabalho fez sucesso, ganhou elogios da crítica e indicações ao Grammy. Outros talvez quisessem um pouco mais de ousadia, mas nem esses devem ser capazes de colocar algum porém em "BIRDS OF a FEATHER", uma canção cativante e que sobrevive a inúmeras audições.
Em 2024, Bruno Mars preferiu fazer longas excursões pela Ásia, EUA e Brasil a gravar um novo álbum, mas não se nega que ele sabe escolher bem o que gravar e com quem. Dois dos maiores hits do ano tiveram o seu dado: "APT.", em parceria com ROSÉ e "Die With A Smile", com Lady Gaga.
Verdade seja dita, as duas podiam estar aqui nessa retrospectiva, mas ficamos com a segunda por alguns motivos: ela foi lançada em agosto e segue muito popular em várias partes do mundo e também no Brasil, musicalmente ela é mais instigante que a divertida parceria com a integrante do BLACKPINK e terceiro, quisemos dar um afago em Lady Gaga após o fracasso de "Coringa 2" e a relativa, e injusta, indeferença com que o single "Disease" foi recebido.
