Nilsinho e Tanaka

Dona Pimenta

Nilsinho e Tanaka


Quem conhece minha esposa
Sabe que eu não sou de nada
Esperta feito raposa
E eu arma condenada

Minha pimenta arde nem faz alarde
Zô livre guarde é minha amada

Se eu penso em jogar bola
Ou saio pra uma trucada
Eu vorto ela me esfola
A oreia vira privada

Uma pescaria vira agonia
É só gritaria pimenta danada

Não que eu seja mão de vaca
Mas ela é sem maneira
Meu ordenado ela ataca
Eta muié gastadeira

E eu vou trabaiando no sór rachando
Ela vai gastando do fim to na beira

Não sou de deixar por pouco
Esses dias eu fui gritando
Achou que eu tava louco
Pois eu já cheguei raiando

Pode parar não vou mais falar
Traga a louça já que eu jato lavando

Sei que ela nem merece
Mas dela tenho saudade
Se eu fico longe dela
Perco a felicidade

Pra ela ficar e não me deixar
Vou sempre a amar pra eternidade

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