Sob a chuva da cidade um moleque sai pulando Short velho encardido, pelas ruas vai correndo Vai pequeno, vai moleque. Cheio de sonho e virtude Abre a mão e apara a manga, orgulhoso feito um Conde
Sem querer de tudo manga faz caretas e amiúde Ao homem que o repreenda e que condene sua atitude Traz a fome no semblante, seus olhinhos de moleque Brilham mais que diamante, mesmo assim mostra saúde
Ôoo ôoo Pros homens tá tudo mal Ôoo ôoo Pra ele tá tudo manga Ôoo ôoo Pros homens tá tudo mal Ôoo ôoo Pra ele tá tudo manga
Joga pedra na mangueira, erra e acerta na vidraça Desembesta na carreira, grita o Pm na praça Sempre sai pela tangente e escapole da mulher Vai tocando as campainhas das mansões de Nazaré
Sempre que volta pra casa pula o muro do sobrado Dá-lhe um tapa no jambeiro e é taxado de atentado Traz a fome no semblante, seus olhinhos de moleque Brilham mais que diamante, mesmo assim mostra saúde
Moleque se tu soubesses o quanto eu lembro de mim Te Vendo de boca suja chupando manga assim Moleque se tu soubesses o quanto eu lembro de ti Me vendo de boca suja chupando manga assim
Compositores: Carlos Nilson Batista Chaves (Nilson Chaves), Joao Batista Gomes Filho (Joaozinho Gomes) ECAD: Obra #1567811 Fonograma #983696