Ó nóis de novo lavando ódio no sereno Planos mirabolantes nesse universo pequeno Destilando os venenos serpente também sorri Mas nem o Golias vai tirar a fé de Davi Ontem eu vi, tiros na rua de cima Crime e morte na esquina, maldade não muda o clima Sempre a mesma fita meus irmãos se matando Hitler ta feliz com corpos se empilhando
Mas vai! no sapatinho o que é deles ta chegando E o erro do Serginho foi achar que era malandro Eu fui designado e o fardo ta pesado Um acerto, outro, lotado de pecado Eu to ligado, aqui só tem pecador Alguns acham que não vivendo de apontador Sorriram da nossa dor, brincaram com o coração O esnobe no cativeiro querendo comprar o perdão
Ó lá, de oitão, buldogue enferrujado De olho nos impérios, a mil roubando os mercado Inocente ocupado, aqui tudo se mistura Até shakespeare pira com nossa literatura Matar pela moldura, morrer sem ser pintura Impureza da rua na cocaína mais pura Muitos dormem na lama, sonham com as altura Quem se acha de aço descobre que a bala fura Flores em corredores, dores em sepultura Mistura de chopin com o ódio do sepultura Alvará de soltura, uma dose na loucura Uma luz no fim do túnel, carai... era viatura
Compositores: Leonardo Henrique Vereda Cunha (Leo Cunha), Jose Fernando Soares Pereira (Nocivo Shomon) ECAD: Obra #18892122 Fonograma #15589615