A verdade, meu amor mora num poço É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz Que também faleceu por ter pescoço O autor da guilhotina de Paris
A verdade, meu amor mora num poço É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz Que também faleceu por ter pescoço O infeliz, autor da guilhotina de Paris
Vai orgulhosa querida Mas aceita esta lição No câmbio incerto da vida A libra sempre é o coração
O amor vem por princípio, a ordem por base O progresso é que deve vir por fim Desprezaste esta lei de Auguste Comte E foste ser feliz longe de mim
O amor vem por princípio, a ordem por base O progresso é que deve vir por fim Desprezaste esta lei de Auguste Comte E foste ser feliz longe de mim
Vai, coração que não vibra Com seu juro exorbitante Transformar mais outra libra Em dívida flutuante
A intriga nasce num café pequeno Que se toma para ver quem vai pagar Para não sentir mais o teu veneno Foi que eu já resolvi me envenenar
Compositores: Noel de Medeiros Rosa (Noel Rosa) (UBC), Orestes Barbosa (SBACEM)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 1987 (01/Jun) e lançado em 1967 (01/Mai)ECAD verificado obra #6077 e fonograma #313223 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM