Nogueira
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Encruzilhada

Nogueira


Por tudo o que vocĂȘ me fez passar
Por todos os cigarros que fumei
Por toda rua que eu te encontrar
Deixo esse grafite pra vocĂȘ
Boa sorte! Vai com Deus e até o dia de são nunca

Por todas as mentiras que contou
Por todo esforço pra não te perder
Por toda desavença que causou
Deixo erguido um dedo pra vocĂȘ
Boa sorte! Fica com Deus, que ele nĂŁo te devolva nunca!

É o fim, encruzilhada!
Vou pro sul, vocĂȘ pro norte
Nossa bĂșssola quebrada
Nos perdemos mas que sorte a gente deu
De se achar a tempo!

Por toda vez que eu tive de ceder
Por tanta falta de respeito
Por todo tempo que me fez perder
Deixo esse poema pra vocĂȘ
Vai pra que, adeus vocĂȘ!

É o fim, encruzilhada!
Vou pro sul, vocĂȘ pro norte
Os sinais desde a largada
Avisavam mas que sorte a gente deu
De se deixar em tempo!

Um pé no chão, outro na estrada
Vou-me embora, adeus vocĂȘ!
Na minha mala, tonelada
Deu minha hora, Ă  Deus vocĂȘ!
Todas as placas me alertaram
Mas nĂŁo quis reconhecer
E aonde a gente foi parar?

É o fim, minha amada
Vou pro sul, vocĂȘ pro norte
Sinal vermelho eu avançava
Apostei minha prĂłpria sorte
E foi pra mim
Um acidente amar vocĂȘ!

Vou-me embora, deu minha hora
(Um pé no chão outro na estrada)
Vai com Deus, adeus vocĂȘ!
(Vou-me embora, adeus vocĂȘ)
Vou-me embora, deu minha hora
(Na minha mala, tonelada)
Vai com Deus, adeus vocĂȘ!
(Deu minha hora Ă  Deus, vocĂȘ)

Compositor: Isabella Nogueira Laiber (Bella Nogueira)
ECAD: Obra #35369938 Fonograma #36556582

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