Ó do Forró
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A Corrente

Ó do Forró


Conversa de mal feitor, é que eu faço e aconteço
Embora eu não desmereça, mas também não dou valor
Sei que o bem é a maioria, sei também que hoje em dia
Valente é quem diz ter medo
Valente é quem diz ter medo

Se ele pensa que é macho com arma na mão
Coroné de carabina não teve vez não

"Eu conheci, o cara se dizia o valentão
apavorava a quebrada com a arma na mão, vacilão
Extorquia a rapaziada
mexia com as garotas dizia não pegar nada, se achava
Às vezes gritava eu sou patrão
meteu tapa na cara de um tiozinho sangue bom
Pai de família, por causa de um jogo no bar
ao perder no carteado começou a gritar
Todo mundo viu, era o começo da queda
de firmeza total a ser chamado comédia
Esqueceu dos amigos, humilhou os irmãos
tudo isso por dinheiro, uma triste ilusão

Pense no bem, essa é a corrente
Faça o bem, e vença o mal pela frente

Tanta guerra acontecendo e tanto amor estancado
Se estamos por mesmo lado, por quê a segregação?
Respeito é dom!
Seja no budismo, ou no alcorão
seja padim Cícero, seja Frei Damião
Apreço ao próximo, credo e religião
Desejo que a paz vire procissão
No mais somos todos coração

Eu continuo a ter fé
Eu continuo a ter fé que algo há de mudar
Na bondade dos homens
Eu continuo a ter fé que a vida vai melhorar

Porque o povo esta cansado de sofrer
Politicagem muito jogo de poder
Enquanto os manos só queriam trabalhar
estudar, batalhar, quem sabe se formar
Por moradias muitos lutam na favela
vem do nordeste esperando ter a gloria
E empolgado entra pro crime ai já era
o inimigo já roubou sua vitoria
Fé, eu tenho fé

Compositores: Antonio Luiz Junior (Rappin Hood), Adaelson da Silva Oliveira (Adan Oliveira)
ECAD: Obra #18386084 Fonograma #13909411

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