Pronde vai? Toda tampa de caneta? Todo recibo de estacionamento? Todo documento original? Isqueiro, caderneta, A camiseta com aquele sinal... Pronde vai... Toda palheta? Pronde foi... Todo nosso carnaval?
Pronde vai? Todo abridor de lata? Toda carteira de habilitação? Recado não dado, centavo, cadeado? Todo guarda-chuva! Pra fuga pro temporal! Pronde vai... O achado, o perdido? Eu não sei, veja bem... Não me leve a mal...
Pronde vai? Todo outro pé de meia, Carteira, brinco e aparelho dental? Pronde vai... Toda diadema? Recibo, receita e o nosso enredo inicial?
Pronde vai? Toalha de acampamento, Presilha, grampo, batom de cacau Elástico de cabelo Lápis, óculos, clips, lente de contato? A nossa má memória! A denúncia no jornal? Pronde vai... Aliança, chaveiro, chave, chinelo? E o controle pra trocar canal
Pronde vai? O solo que não foi escrito? Labareda nesse labirinto, O instinto, o reflexo, sem seguro O coro do socorro! O lançamento oficial! Pronde vai... A culpa da cópia? Pronde foi... A versão original!?
Pronde vai? A bala que se disparô? O indício do vício que disseminou A busca do corpo por algo vital? A firmação do pulso! O discurso radical! O troco em moeda... A lição da queda Pronde foi... Nosso humor e moral? Pronde vai? Todo nosso desalento Morre brisa nasce vendaval Pronde vai a reza vencida pelo sono Ela vale? Me fale... Me de um sinal!
São longuinho Me fale me de um sinal! (4x)
Pra onde foi? O canhoto, benjamim de tomada Simpleza, prudência, consideração! A clareza, autenticidade, compaixão, certeza, a urgência e o perdão, Carregador de bateria, o extrato, a ponta, a conta nova, a cola a e a extensão, O estímulo, o exemplo, a voz dissonante... A coragem do meu coração!
São longuinho, são longuinho A coragem do meu coração! (2x)
São longuinho, são longuinho (2x)
Compositor: Fernando Eduardo Silva Anitelli ECAD: Obra #3616676 Fonograma #3097750