Parabada badá pará badá badá/ parabada badá pará badá badá hoje acordei sem relógio não podia mais ir eu já quero divórcio e eu não vou lhe mentir hoje é equinócio e eu não posso sair meu cachorro é meu sócio eu já tô indo praí legal é segunda-feira que eu tô bem relaxado com a cabeça maneira e descompromissado vou acampar lá na beira do Rio São Francisco quer você ou não queira eu vou correr esse risco esse é meu destino ninguém vai me empatar nem Geraldo Azevedo nem Dodô e Osmar vou pra vila Candanga Lago Paranoá/ posso ir de Santana ou então de Passat já esperei muito tempo muito tempo demais vou dormir ao relento junto com os animais eles são muito lentos mas adoram a paz lá não se encontram sargentos nem se vê generais vou fazer tudo isso vou contar pros meus netos ou não se fala mais nisso se tiver alguém por perto não se ouvem mais risos todos somos espertos tirar o dente siso nada disso é certo só que eu vou morrer tem que ficar alerto não tem nada a perder tudo isso é incerto só que eu vejo você vejo o dia nascer vejo o sol clarear vejo a noite passar ainda não vou morrer vou aí pra te ver eu não vou descansar só parar pra pensar eu não tô bem aqui venho aqui chego ali mas sem saber o porquê de eu estar aqui ô dig dig dig dig di ôô sem saber o porquê de eu estar aqui sem saber o porquê de eu estar aqui há tantas pessoas que se ocultam e se privam de momentâneos fragmentos e pensar ah ah ah tanta gente me avisou mas eu não dei muita atenção porque eu estava ali a enxergar ah ah ah há um foco de paixão em meio a essa escuridão e é gente assim que eu quero levar ah ah ah gente assim que eu quero levar ah