Brás onde o cinza predomina Nos muros nos trajes dos bicos sujos Urubu quando passa não faz barulho assalto no viaduto Cuidado aí maluco centro, crako, na febre é um pulo Zumbis pedras no caminho Roda, asfalto, atrito
Quando me vê, passei e passo rápido Aprendi andar sozinha no escuro Andarilhos alucinados já não me assustam Todos loucos, soltos pelo mundo Pela sua resistência é que luto Pela sua resistência é que luto Albergues superlotados Várias pragas vários diabos Pede-se não chegar atrasado
Dia bom iguarias para todo ramo de comercialização Função boa conexão Piratininga escoltado menor cidadão Febem são os filhos da ilusão Fórum, mulheres, mães quando a libertação? Pai, meu filho coloco em suas mãos Amigos se foram perdidos, criamos asas e o perigo
Do ponto mais alto edifício são vito, a quebrada A cidade eu avisto 27 Andares de corredores, mortes e maldades Labirinto de portas e escadas Quantas crianças caíram das sacadas Já se foram todas famílias Treme-treme ficaram pixos, sombras e ruínas E a lembrança da primeira brisa Daquele apartamento invadido deixamos só as cinzas
Andar no bras já não é como antigamente Na transição era grafite, ideia, skate Só as lembranças tempos que não voltam mais Nossa quebrada abandonada deixou pra trás Amigos primeiras loucuras conscientes ? johnnys? drinks, gargalhada naturalmente Só as lembrnças tempos que não voltam mais Nossa quebrada abandonada deixou pra trás