Odisseia Das Flores

Fato

Odisseia Das Flores


Barroca querida role de favela
Rimas preferidas classifico como belas
Mulheres atrevidas
pega o isqueiro ascende a vela
Cerimônia garantida, "ô" é Odisseia

Sou muito quebrada pro centro
rolê de favela, tô dentro
Sou mais o barro grudento
Prefiro os eventos dos quais me fazem sorrir
A força da voz não invento garante o meu sustento
Alimento o momento, a arte que vai reagir

Pode vim que tem vem meu bem
O Rap é forte também
Balança o corpo contagia, ninguém pode impedir

O bonde tá pesado o bonde não para
Boicota "noix" mas nossa voz não se cala
É baile de favela, é sintonia é o fluxo
Do luxo ao lixo, do lixo ao luxo

Na net os nerd na bad, Investe na bad
Não passa de verme, prega o que não preste
Praga tipo peste na web só teste
Mas no tet a tet se perde

Cuidado que alguém te encontra
Pra vir te cobrar essa conta
Língua solta fala o que quer
Mas se escorregar, dar mancada
A ideia é pouca

O que os outros pensam de "noix"
não me interessa
"tamo" no corre bem veloz
é insônia mente inquieta
Leoas, lobas que defendem sua alcateia
Se enxergar só o lado ruim da vida
é só isso que terá dela
Conheça seu interior não somos só matéria
Quem é você no cara a cara sem plateia

Pode vir que tem
Pode vir que tem
Pode vir que tem

Compositores: Georgette Maloupas (Jo Maloupas), Chaiane Ezequiel da Silva Mendes (Chai)
ECAD: Obra #31615660 Fonograma #15118192

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