Barroca querida role de favela Rimas preferidas classifico como belas Mulheres atrevidas pega o isqueiro ascende a vela Cerimônia garantida, "ô" é Odisseia
Sou muito quebrada pro centro rolê de favela, tô dentro Sou mais o barro grudento Prefiro os eventos dos quais me fazem sorrir A força da voz não invento garante o meu sustento Alimento o momento, a arte que vai reagir
Pode vim que tem vem meu bem O Rap é forte também Balança o corpo contagia, ninguém pode impedir
O bonde tá pesado o bonde não para Boicota "noix" mas nossa voz não se cala É baile de favela, é sintonia é o fluxo Do luxo ao lixo, do lixo ao luxo
Na net os nerd na bad, Investe na bad Não passa de verme, prega o que não preste Praga tipo peste na web só teste Mas no tet a tet se perde
Cuidado que alguém te encontra Pra vir te cobrar essa conta Língua solta fala o que quer Mas se escorregar, dar mancada A ideia é pouca
O que os outros pensam de "noix" não me interessa "tamo" no corre bem veloz é insônia mente inquieta Leoas, lobas que defendem sua alcateia Se enxergar só o lado ruim da vida é só isso que terá dela Conheça seu interior não somos só matéria Quem é você no cara a cara sem plateia
Pode vir que tem Pode vir que tem Pode vir que tem
Compositores: Georgette Maloupas (Jo Maloupas), Chaiane Ezequiel da Silva Mendes (Chai) ECAD: Obra #31615660 Fonograma #15118192